Com quase duas décadas de carreira, os Eyefear permanecem quase como ilustres desconhecidos no panorama do metal progressivo. É certo que o seu som tem uma forte base power metal, mas de qualquer forma, com cinco álbuns nas costas, álbuns esses de qualidade acima da média, é de estranhar que não sejam mais conhecidos, e a localização exótica (Austrália) não poderá explicar tudo.
A entrada com "Redemption" é ao mais alto nível, com uma música cheia de poder, um refrão memorável e extremo bom gosto nos arranjos. E esta é uma característica que se pode aplicar ao resto do álbum, sendo que o único problema (que não o chega a ser verdadeiramente) é o som da bateria, que por vezes soa demasiado seca (algo no género da bateria no "Images And Words" mas sem chegar a esse extremo). A composição é mesmo o ponto forte. "Shadowdance", Eyes Of Madness" e os dois temas título (a primeira e segunda parte) são hinos do power metal progressivo, sem cair nos exageros dos dois estilos que por vezes se tornam armadilhas.
Além de preencherem, sem problemas, os requisitos necessários para fazer um bom álbum de power metal progressivo, também não têm problema em juntar outros elementos - tal como a voz femina (cortesia de Sarah Parker) e gutural (por parte de George Kosma dos Be'lakor) no tema título. Outro ponto positivo é o simples facto de haver aqui realmente muito peso aliado a melodia que tornam as músicas cativantes, destruindo um pouco aquela imagem deixada pela enchente de power metal que teve lugar no início do século passado e no início deste. Por tudo isto, este é um tiro em cheio por parte da Limb Music e um álbum indicado a todos os fãs de power metal progressivo.
A entrada com "Redemption" é ao mais alto nível, com uma música cheia de poder, um refrão memorável e extremo bom gosto nos arranjos. E esta é uma característica que se pode aplicar ao resto do álbum, sendo que o único problema (que não o chega a ser verdadeiramente) é o som da bateria, que por vezes soa demasiado seca (algo no género da bateria no "Images And Words" mas sem chegar a esse extremo). A composição é mesmo o ponto forte. "Shadowdance", Eyes Of Madness" e os dois temas título (a primeira e segunda parte) são hinos do power metal progressivo, sem cair nos exageros dos dois estilos que por vezes se tornam armadilhas.
Além de preencherem, sem problemas, os requisitos necessários para fazer um bom álbum de power metal progressivo, também não têm problema em juntar outros elementos - tal como a voz femina (cortesia de Sarah Parker) e gutural (por parte de George Kosma dos Be'lakor) no tema título. Outro ponto positivo é o simples facto de haver aqui realmente muito peso aliado a melodia que tornam as músicas cativantes, destruindo um pouco aquela imagem deixada pela enchente de power metal que teve lugar no início do século passado e no início deste. Por tudo isto, este é um tiro em cheio por parte da Limb Music e um álbum indicado a todos os fãs de power metal progressivo.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
