Os Helreidh são uma banda italiana de metal progressivo que lançou um álbum e um EP, o primeiro em 97 ("Memoires") e o segundo em 99 ("Fingerprints Of The Gods") e que depois acabaram devido aos malfadados problemas internos. No entanto, doze anos depois, eis que estão de volta com uma nova line-up e com álbum de originais, intitulado "Fragmenta". A razão deste título é que o álbum é composto por fragmentos de ideias de outros projectos dos actuais membros, ideias bandas dos membros originais e de novas composições.
A primeira coisa que se chega à conclusão que o que temos aqui é um metal progressivo com fortes reminiscências dos momentos aúreos do início da década passado e finais da década de noventa, lembrando tanto os Royal Hunt (sem tanto destaque para os teclados), como os Stigmata ou os Consortium Project de Ian Parry. "In Hoc Signo Vinces" é um bom exemplo deste feeling. Também temos momentos onde as estruturas das músicas são puxadas mais ao limite como a "Ex Visionibus... Fatus", a "Exile (We Dot Delen Ato)" ou ainda a "Zep Tepi", que tem assim um cheirinho a Marillion por vezes, se os Marillion tocassem metal.
Há no entanto algumas escorregadelas, como as mais calmas "Orfeo's Lament" e "Shades Of My Untimely Autumn". A primeira é demasiado lamechas e mata um pouco o ritmo do álbum e a segunda tem um início até interessante mas a coisa perde-se quando entra o orgão em acção, algo desajustado. De qualquer forma, é um bom regresso, de uma banda que não teve muito impacto além fronteiras como isso, mas que com este trabalho e o prosseguir da sua carreira, pode (e deve) subir alguns degraus na escadaria internacional do metal progressivo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A primeira coisa que se chega à conclusão que o que temos aqui é um metal progressivo com fortes reminiscências dos momentos aúreos do início da década passado e finais da década de noventa, lembrando tanto os Royal Hunt (sem tanto destaque para os teclados), como os Stigmata ou os Consortium Project de Ian Parry. "In Hoc Signo Vinces" é um bom exemplo deste feeling. Também temos momentos onde as estruturas das músicas são puxadas mais ao limite como a "Ex Visionibus... Fatus", a "Exile (We Dot Delen Ato)" ou ainda a "Zep Tepi", que tem assim um cheirinho a Marillion por vezes, se os Marillion tocassem metal.
Há no entanto algumas escorregadelas, como as mais calmas "Orfeo's Lament" e "Shades Of My Untimely Autumn". A primeira é demasiado lamechas e mata um pouco o ritmo do álbum e a segunda tem um início até interessante mas a coisa perde-se quando entra o orgão em acção, algo desajustado. De qualquer forma, é um bom regresso, de uma banda que não teve muito impacto além fronteiras como isso, mas que com este trabalho e o prosseguir da sua carreira, pode (e deve) subir alguns degraus na escadaria internacional do metal progressivo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
