Mais uma estreia, desta feita no espectro do death/black metal. A banda alemã estreia-se com este álbum auto-intitulando e a primeira impressão que deixam com "We Are", faixa de abertura, não é a das mais empolgantes. A conjugação entre a bateria e as guitarras é algo dispersa, dando a ideia que enquanto uns estão a tocar riffs harmónicos, o outro está a massacrar a bateria sem dó nem piedade. Existem momentos onde tal não acontece. A segunda faixa, "Falcon-Headed One" consegue no entanto trazer mais algum interesse e obrigar a abrandar o rápido julgamento, se bem que a seguinte, "I Will Hunt You Down" , acusa bem no aborreçómetro, apesar da secção interessante no meio.
"Beyond The Light" é uma malha de todo o tamanho, mas uma coisa torna-se evidente no início desta faixa. O som da bateria está abusadíssimo. "Shades é uma inspirada faixa acústica instrumental que conduz à mediana "For The Dead", com a sua toada mais lenta, e ao épico "Wings" (a melhor do álbum), terminando com outra faixa instrumental "In Shadows Again".
Esta estreia acaba por ser de altos e baixos, uns tiros certeiros, outros nem por isso, mas a média final é bem mais positiva do que o início do álbum fazia supor. Algo que pode jogar contra é a influência Aeternus, principalmente no que diz respeito à voz, mas de qualquer forma, a velocidade das composições aqui é bem menor do que aquela empregada pelo grupo norueguês. É um álbum um pouco acima da média, feeling death metal old school, com bons momentos mas também com outros que não ficam na memória. Para primeiro álbum, o saldo é positivo.
Nota: 6/10
"Beyond The Light" é uma malha de todo o tamanho, mas uma coisa torna-se evidente no início desta faixa. O som da bateria está abusadíssimo. "Shades é uma inspirada faixa acústica instrumental que conduz à mediana "For The Dead", com a sua toada mais lenta, e ao épico "Wings" (a melhor do álbum), terminando com outra faixa instrumental "In Shadows Again".
Esta estreia acaba por ser de altos e baixos, uns tiros certeiros, outros nem por isso, mas a média final é bem mais positiva do que o início do álbum fazia supor. Algo que pode jogar contra é a influência Aeternus, principalmente no que diz respeito à voz, mas de qualquer forma, a velocidade das composições aqui é bem menor do que aquela empregada pelo grupo norueguês. É um álbum um pouco acima da média, feeling death metal old school, com bons momentos mas também com outros que não ficam na memória. Para primeiro álbum, o saldo é positivo.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
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