Já pouco passava das 22h30 quando os irmãos Cavanagh surgiram no palco para dar início a mais um espectáculo. Desta vez, num registo diferente do habitual: em acústico. Já eram vários os suspiros de impaciência por parte do público devido a um atraso que se verificou, quer no abrir de portas, quer no início do espectáculo, mas quando os irmãos pisaram o palco do MusicBox, de imediato o público manifestou a sua euforia. De seguida, a sequência de “Untouchable” fez-se ouvir, deixando o público a cantar e a bater palmas, atitude constante durante o concerto, o que já não é uma novidade, pois é notória a ligação existente entre o público e os irmãos. Estes, afastando meras formalidades, mostraram sempre a sua boa disposição. Assim, por entre piadas e mais piadas por parte dos irmãos que faziam o público rir às gargalhadas, a noite ficou marcada igualmente pela variedade de temas que os irmãos trouxeram: houve tempo para os habituais temas de “We’re Here Because We’re Here”, como “Thin Air” e “Dreaming Light”; “Forgotten Hopes”, “Destiny is Dead“, Deep “, “One last Goodbye” do álbum “Judgment “; “Lost Control” e Fragile Dreams” do trabalho “Alternative 4”; “Temporary Peace” de “A fine day to exit”; “Are you There” e “Flying” do “Natural Disaster” e ainda a balada “Angelica” de “Eternity”. Mas a noite não ficou por aqui: os irmãos britânicos tocaram, cantaram e encantaram com “ Another Brick in the Wall“ e “High Hopes “ de Pink Floyd; “ Wasted years “ de Iron Maiden; “Big Love” dos Fleetwood Mac e “To build a home “ dos Cinematic Orchestra”. Quem também marcou presença no espectáculo foi o músico e produtor, agora membro oficial de Anathema, Daniel Cardoso, que tocou ao piano “Dreaming Light” e “The beginning and the end”, tendo sido este o último tema do concerto.
Contudo, antes de o espectáculo acústico encerrar por completo, os irmãos anunciaram que iriam começar a trabalhar num novo álbum e que iriam gravar o mesmo num estúdio em Portugal. E assim se passou mais uma noite musical protagonizada por estes 2 irmãos que, certamente, irão voltar, não só enquanto dupla, como com o resto da banda, porque não há dúvidas de que em Portugal têm fãs e não são poucos. Mais do que dar um concerto emotivo e mágico, estes britânicos presenteiam-nos com um ambiente descontraído, divertido e intimista, como se o público não fosse meramente público, mas igualmente uma família.
Texto por Daniela Freitas
Fotografia por Ana Carvalho
Agradecimentos: Prime Artists
Texto por Daniela Freitas
Fotografia por Ana Carvalho
Agradecimentos: Prime Artists
