Nome estranho para uma banda, que remete para uma problemática que já referi algures acerca da dificuldade em arranjar nomes apelativos nos dias de hoje. Com o primeiro álbum editado em 2011, os Rocka Rollas regressaram no final do ano passado com este EP de quatro faixas. A primeira faixa, "Bloodbath", é a perfeita abertura e até introdução à banda. Um malhão de Heavy Metal speedado (não digo que é speed metal porque a fronteira entre esse subgénero, chamemos-lhe isso, e o power metal sempre foi quase inexistente), que transpira honestidade por todos os poros.
O tema título vem de seguida e é uma uma faixa não tão acelerada mas nem por isso menos intensa. Bom refrão e um excelente trabalho de guitarra, com harmonias inspiradas e um solo fora de série. Oito minutos que passam num instante, na melhor faixa deste lançamento. "Riding The Metal Storm" recupera a velocidade do primeiro tema e mantém o nível de qualidade bem elevado. É certo que o refrão soa um pouco cheesy mas se tivermos em mente os últimos trabalhos de Manowar, esta música fica logo com rótulo de obra-prima. É uma questão de perspectiva, simplesmente.
O EP acaba com um curto instrumental, intitulado "Steelwheeler", que fecha de forma inspirada o trabalho. Para quem não os conhecia, para quem tem saudades de trabalhos de heavy metal que sejam sentidos de forma forte interiormente, tal como os primeiros trabalhos dos Running Wild, Blind Guardian, Manowar, essa força, essa inocência, essa magia inexplicável, então este é um lançamento obrigatório. Munidos agora de uma produção que não tiveram no álbum de estreia, a força destas composições é admirável. Para mais, tendo em consideração de que se trata de um duo - Ced toca tudo o que se ouve, enquanto Joe Liszt trata de todas as vozes e coros.
O tema título vem de seguida e é uma uma faixa não tão acelerada mas nem por isso menos intensa. Bom refrão e um excelente trabalho de guitarra, com harmonias inspiradas e um solo fora de série. Oito minutos que passam num instante, na melhor faixa deste lançamento. "Riding The Metal Storm" recupera a velocidade do primeiro tema e mantém o nível de qualidade bem elevado. É certo que o refrão soa um pouco cheesy mas se tivermos em mente os últimos trabalhos de Manowar, esta música fica logo com rótulo de obra-prima. É uma questão de perspectiva, simplesmente.
O EP acaba com um curto instrumental, intitulado "Steelwheeler", que fecha de forma inspirada o trabalho. Para quem não os conhecia, para quem tem saudades de trabalhos de heavy metal que sejam sentidos de forma forte interiormente, tal como os primeiros trabalhos dos Running Wild, Blind Guardian, Manowar, essa força, essa inocência, essa magia inexplicável, então este é um lançamento obrigatório. Munidos agora de uma produção que não tiveram no álbum de estreia, a força destas composições é admirável. Para mais, tendo em consideração de que se trata de um duo - Ced toca tudo o que se ouve, enquanto Joe Liszt trata de todas as vozes e coros.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
