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Com a voz doce de Chaos Heidi (curioso nome) a acompanhar uma melodia de guitarra acústica, piano e cordas na curta "Will You Believe Me?", num momento calmo que antecede a explosão de "Dead In Copenhagen", onde a voz de Heidi realmente se revela em todo o seu esplendor, de igual forma para o instrumental que se mostra bastante poderoso. Para os mais cépticos, as bandas com vocalistas femininas, das duas três, ou tocam metal gótico/sinfónico, ou tocam power metal, com tendências góticas e sinfónicas e apesar de existirem alguns casos fora destes dois espectros, estes franceses não são um deles, encaixando-se na segunda categoria que mencionei, embora as composições sejam bastante variadas.
Com a voz de Heidi a soar bastante (quase perigosamente) como a de Kimberly Goss - que é um dos casos em que a realidade do seu talento vocal é bastante desfasada daquilo que na altura a crítica e a editora queria fazer crer. No entanto, apesar da semelhança no timbre, há uma certa força na voz, que não revela (tantas) fragilidades como as que Kimberly demonstrou nos seus Sinergy. Sendo o primeiro álbum com a banda, não há aqui nada que soe fora do sítio ou forçado, resultando muito bem principalmente nos refrões (ouvindo a "These Trees", parece que se está perante um clássico da década oitenta, no que às melodias diz respeito).
Na componente lírica, temos o facto de ser um álbum conceptual, tendo por base a conferência das Nações Unidas para as mudanças climatéricas ocorrida em 2009, com os seus resultados desapontantes, e a consequência desses mesmos resultados... cinquentas anos depois. Portanto, a temática continua a ser a mesma, o que não deixa de ser um tema original para um álbum de power metal. "Fifty Years Later" é um álbum surpreendente, com boas malhas e bons momentos que de certeza que vão trazer novos fãs à banda francesa. De destacar o épico "Any Hypothesis" que na sua recta final chega a arrepiar.
Com a voz de Heidi a soar bastante (quase perigosamente) como a de Kimberly Goss - que é um dos casos em que a realidade do seu talento vocal é bastante desfasada daquilo que na altura a crítica e a editora queria fazer crer. No entanto, apesar da semelhança no timbre, há uma certa força na voz, que não revela (tantas) fragilidades como as que Kimberly demonstrou nos seus Sinergy. Sendo o primeiro álbum com a banda, não há aqui nada que soe fora do sítio ou forçado, resultando muito bem principalmente nos refrões (ouvindo a "These Trees", parece que se está perante um clássico da década oitenta, no que às melodias diz respeito).
Na componente lírica, temos o facto de ser um álbum conceptual, tendo por base a conferência das Nações Unidas para as mudanças climatéricas ocorrida em 2009, com os seus resultados desapontantes, e a consequência desses mesmos resultados... cinquentas anos depois. Portanto, a temática continua a ser a mesma, o que não deixa de ser um tema original para um álbum de power metal. "Fifty Years Later" é um álbum surpreendente, com boas malhas e bons momentos que de certeza que vão trazer novos fãs à banda francesa. De destacar o épico "Any Hypothesis" que na sua recta final chega a arrepiar.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
