Covers são sempre uma boa forma de mostrar serviço, transformar covers em algo diferente do original é ainda melhor. Este EP dos Young Statues anda algures no meio. Quatro músicas de quatro artistas diferentes, que têm o espírito original mas também tem a marca da identidade da banda. Temos então "A New England", original de Billy Bragg, que aqui conta com a participação de Brianna Collins que contribui em muito para que se torne uma faixa agradável de se ouvir. Daqueles updates que ainda bem que aconteceram, do ponto vista sonoro.
"Ashes And Fire", de Ryan Adams, é uma simples música acústica, singela na sua melodia e intensidade. De seguida, dos The Magnetic Fields, temos a "California Girls", com a voz de Carmen Cirignano (apesar do nome, é um homem), a assumir o destaque, no entanto, aqui, o seu timbre aproxima-se perigosamente daquele que o punk pop americano está farto de nos impingir, perto do de Tom De Longe e de Mark Hopus dos Blink 182. Ou seja, começa a irritar passados alguns minutos.
A fechar temos um original dos New Order, "Age Of Consent", que consegue estar fiel ao original e ao mesmo tempo próximo da sonoridade da banda, resultando na cover mais bem conseguida - talvez também por ser a música mais conhecida e mais... mexida, se é que se pode dizer isso. Resumindo, é um bom EP para dar a conhecer a banda mas que não permanece muito tempo na memória. Arrisco-me a dizer que permanece exactamente onze minutos e dezanove segundos na memória, que é o tempo da sua duração.
"Ashes And Fire", de Ryan Adams, é uma simples música acústica, singela na sua melodia e intensidade. De seguida, dos The Magnetic Fields, temos a "California Girls", com a voz de Carmen Cirignano (apesar do nome, é um homem), a assumir o destaque, no entanto, aqui, o seu timbre aproxima-se perigosamente daquele que o punk pop americano está farto de nos impingir, perto do de Tom De Longe e de Mark Hopus dos Blink 182. Ou seja, começa a irritar passados alguns minutos.
A fechar temos um original dos New Order, "Age Of Consent", que consegue estar fiel ao original e ao mesmo tempo próximo da sonoridade da banda, resultando na cover mais bem conseguida - talvez também por ser a música mais conhecida e mais... mexida, se é que se pode dizer isso. Resumindo, é um bom EP para dar a conhecer a banda mas que não permanece muito tempo na memória. Arrisco-me a dizer que permanece exactamente onze minutos e dezanove segundos na memória, que é o tempo da sua duração.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
