Surpreendentemente para os mais distraídos, a cena de Montreal é extremamente rica no que à variedade diz respeito, não só se notibilizando no death metal mas também noutros estilos. Os Valfreya chegaram o ano passado ao álbum de estreia, com este "Path To Eternity", revelando um interessante black metal com influências folk. Em termos de composição há realmente algo que prende o ouvinte mas o problema é mesmo a produção, demasiado digital para o seu próprio bem, soando a... falso.
Que não seja mal entendido, porque como disse, a composição mostra boas ideias, talvez um pouco datadas, ali por alturas do início da segunda metade dos anos noventa, mas depois a produção, assegura que se fique mesmo por esse momento temporal, deitando tudo a perder e impedindo que "Path To Eternity" seja considerado música que se queira ouvir em 2013. O trabalho que mais surge na memória é o "Planeshift" dos Rakoth, menos mecanizado mas mesmo assim, estranho. Soa tudo a algo requentado, nada que faça o ouvinte desviar-se daquilo que possivelmente já ouviu centenas de vezes quinze anos atrás.
É um álbum que demora a entranhar para quem é apreciador de black metal melódico e que simplesmente pode fazer com que o ouvinte desista. Talvez com uma produção mais adequada ao estilo e uma maturação de ideias, os Valfreya consigam justificar a aposta da Maple Metal Records neles, não só por serem uma proposta black/folk metal de um país sem tradição no género, mas principalmente por serem uma boa proposta black/folk metal, como momentos em faixas como "Beyond Illusions" e "Confront Immensity" sugerem. Será necessário concretizar mais do que o que mostram aqui. Há potencial para mais.
Que não seja mal entendido, porque como disse, a composição mostra boas ideias, talvez um pouco datadas, ali por alturas do início da segunda metade dos anos noventa, mas depois a produção, assegura que se fique mesmo por esse momento temporal, deitando tudo a perder e impedindo que "Path To Eternity" seja considerado música que se queira ouvir em 2013. O trabalho que mais surge na memória é o "Planeshift" dos Rakoth, menos mecanizado mas mesmo assim, estranho. Soa tudo a algo requentado, nada que faça o ouvinte desviar-se daquilo que possivelmente já ouviu centenas de vezes quinze anos atrás.
É um álbum que demora a entranhar para quem é apreciador de black metal melódico e que simplesmente pode fazer com que o ouvinte desista. Talvez com uma produção mais adequada ao estilo e uma maturação de ideias, os Valfreya consigam justificar a aposta da Maple Metal Records neles, não só por serem uma proposta black/folk metal de um país sem tradição no género, mas principalmente por serem uma boa proposta black/folk metal, como momentos em faixas como "Beyond Illusions" e "Confront Immensity" sugerem. Será necessário concretizar mais do que o que mostram aqui. Há potencial para mais.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
