O tempo passa rápido e desde 1998 que os Hardcore Superstar editaram a sua estreia até hoje já passaram quinze anos e nove álbuns de originais, sendo o último este "C'Mon Take On Me" que não traz nada de novo em relação ao que já fizeram antes ou até mesmo diferente do que já foi feito nos anos oitenta. No entanto, esse nunca foi o problema destes suecos, até porque é esse mesmo o segredo do seu sucesso.
Depois de uma intro muito mazinha e perfeitamente dispensável, o tema título traz uma energia contagiante que é impossível ficar indiferente, fruto de uma produção bem forte e moderna, a cargo da própria banda. Se por um lado temos faixas mais clássicas como "One More Minute", "Above The Law", "Because Of You" e "Too Much Business" por outro temos a "Are You Gonna Cry Now" com um riff mesmo diabólico e ritmos a condizer. Claro que quando se fala de glam hard'n'heavy, temos coisas como a lamechice de "Stranger Of Mine" que apesar de ser uma lamechice de qualidade, não deixa de ser uma lamechice.
O sentimento de som clássico é reforçado pela "Won't Take The Blame Pt1" e "Won't Take The Blame Pt2 (Sect Meeting)" ou pela "Dead Man's Shoes, sendo que a primeira dá ideia daquela sonoridade bem americana, enquando a segunda já tem um feeling mais Def Leppard. O álbum acaba com a antémica "Long Time No See" ideal para acender o telemóvel ao vivo. É quase lamechas, quase azeiteira, mas muito, muito boa. Tal como este álbum. Para os saudosos dos anos oitenta, e para aqueles que simplesmente gostam de músicas em que o refrão não sai da cabeça e que até tem guitarras por trás, este é o álbum ideal.
O sentimento de som clássico é reforçado pela "Won't Take The Blame Pt1" e "Won't Take The Blame Pt2 (Sect Meeting)" ou pela "Dead Man's Shoes, sendo que a primeira dá ideia daquela sonoridade bem americana, enquando a segunda já tem um feeling mais Def Leppard. O álbum acaba com a antémica "Long Time No See" ideal para acender o telemóvel ao vivo. É quase lamechas, quase azeiteira, mas muito, muito boa. Tal como este álbum. Para os saudosos dos anos oitenta, e para aqueles que simplesmente gostam de músicas em que o refrão não sai da cabeça e que até tem guitarras por trás, este é o álbum ideal.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
