Diabos nos levem se a Suécia não é actualmente o centro de produção do melhor hard'n'heavy que se faz desde a década de oitenta. Os Crashdiet são apenas mais uma prova entre muitas dadas ultimamente, não sendo propriamente retro mas também não apresentando nada de particularmente de novo ou original. O que interessa se a música é de qualidade? Como ficar indiferente a malhões com o groove e grandes refrões como a "Cocaine Cowboys? Dificilmente se conseguirá, certamente.
Ao quarto álbum, os suecos refinam a fórmula e apresentam um belíssimo e variado álbum, cheio de temas fáceis de memorizar e sobretudo cantar. Músicas curtas, ou melhor dizer, verdadeiras canções. Se há uma fórmula para fazer música pop, ela deveria ser esta apresentada aqui porque é garantido que daqui a um ano este álbum será abordado da mesma forma para quem gostou dele à primeira. Música pop deveria ser isto, duradoura. A intensidade melódica de "California" ou de "Lickin' Dog" com grandes riffs a marcarem a diferença daquilo ao que bom hard'n'heavy deve soar).
Treze faixas, uma hora de duração. À partida pode parecer excessivo, mas apenas boa música se aguenta sem causar aborrecimento e é o que acontece aqui. Uma hora de bons temas, de nostalgia hard rock sem que tenha como alvo o passado. Um grande álbum cheio de melodias que se colam à cabeça e que aqueles que pensam que apenas houve hard rock de jeito nos anos oitenta de certeza que terão que admitir que a música de qualidade não se limita a décadas específicas, que dura para sempre.
Ao quarto álbum, os suecos refinam a fórmula e apresentam um belíssimo e variado álbum, cheio de temas fáceis de memorizar e sobretudo cantar. Músicas curtas, ou melhor dizer, verdadeiras canções. Se há uma fórmula para fazer música pop, ela deveria ser esta apresentada aqui porque é garantido que daqui a um ano este álbum será abordado da mesma forma para quem gostou dele à primeira. Música pop deveria ser isto, duradoura. A intensidade melódica de "California" ou de "Lickin' Dog" com grandes riffs a marcarem a diferença daquilo ao que bom hard'n'heavy deve soar).
Treze faixas, uma hora de duração. À partida pode parecer excessivo, mas apenas boa música se aguenta sem causar aborrecimento e é o que acontece aqui. Uma hora de bons temas, de nostalgia hard rock sem que tenha como alvo o passado. Um grande álbum cheio de melodias que se colam à cabeça e que aqueles que pensam que apenas houve hard rock de jeito nos anos oitenta de certeza que terão que admitir que a música de qualidade não se limita a décadas específicas, que dura para sempre.
Nota: 7.9/10
Review por Fernando Ferreira
