Aproveitando a boleia do novo álbum de originais, recentemente revisto nas linhas da Metal Imperium, a Frontiers aproveitou para reeditar o fundo de catálogo, a banda de Doug Aldritch. Originalmente lançado apenas no Japão em 2000, este "Pleasure To Burn" foi lançado um ano depois do álbum de estreia e os trunfos da banda continuam em alta, seja a prestação de Aldritch na guitarra, como Keith St John na voz, com o seu tom blues, cruzamento entre o Robert Plant e David Coverdale - e em certa medida um pouco de Sammy Hagar e David Lee Roth.
Há um série de faixas que se destacam obrigatoriamente principalmente na abertura com a sequência "Fireball", "Love Emotion" e a "Stone Cold 'n' Crazy" (grande refrão e sobretudo grande solo por parte do senhor Aldritch), mas depois a coisa esmorece um pouco. "Cherie Don't Break My Heart" por exemplo é azeite em estado quase puro e a voz de Keith St John é tão próxima da Coverdale que o próprio se ouviu esta música ficou a pensar quando é que a teria gravado. Existem coisas como "Shot Down", "Sex Machine" e "Metal Superman" que são boas malhas de hard rock, mas a faísca do início não voltou mais e parece que anda tudo ali no meio gás.
É, de qualquer forma, um bom álbum de hard rock mas a verdade é esta, hoje está-se cada vez mais exigente e se o álbum não acusa o peso da idade e soa tão bem agora como soou treze anos atrás, os defeitos que talvez tenham passado despercebidos nessa altura, agora não têm muita escapatória, embora verdade tenha que ser dita, este álbum foi um pouco desprezado na altura e considerando o calibre da oferta da altura no que diz respeito à música mais mainstream, não deixa de ser injusto. Para fãs de sons clássicos.
Há um série de faixas que se destacam obrigatoriamente principalmente na abertura com a sequência "Fireball", "Love Emotion" e a "Stone Cold 'n' Crazy" (grande refrão e sobretudo grande solo por parte do senhor Aldritch), mas depois a coisa esmorece um pouco. "Cherie Don't Break My Heart" por exemplo é azeite em estado quase puro e a voz de Keith St John é tão próxima da Coverdale que o próprio se ouviu esta música ficou a pensar quando é que a teria gravado. Existem coisas como "Shot Down", "Sex Machine" e "Metal Superman" que são boas malhas de hard rock, mas a faísca do início não voltou mais e parece que anda tudo ali no meio gás.
É, de qualquer forma, um bom álbum de hard rock mas a verdade é esta, hoje está-se cada vez mais exigente e se o álbum não acusa o peso da idade e soa tão bem agora como soou treze anos atrás, os defeitos que talvez tenham passado despercebidos nessa altura, agora não têm muita escapatória, embora verdade tenha que ser dita, este álbum foi um pouco desprezado na altura e considerando o calibre da oferta da altura no que diz respeito à música mais mainstream, não deixa de ser injusto. Para fãs de sons clássicos.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira
