Nome de banda estranho, nome de álbum estranho, som estranho (mais ou menos), capa estranha... hard rock da Rússia. Difíceis de catalogar, os KB 36 estreiam-se nas edições discográficas com este álbum lançado em edição de autor e distribuído pela Pure Rock Records, uma subsidiária da Pure Steel. O início de "Free" é esquisito, mas há qualquer coisa de apelativo no refrão e no feeling boa onda dos solos de guitarra. Uma boa vibe que se instala.
O problema é que nem tudo resulta bem quando se junta feeling boa onda a coisas simplesmente esquisitas, como a toada funk de "Perpetual Flight" que comprometem toda a música e nem o solo acústico a salva. Basicamente é esta a melhor descrição de "Fish Eat Fish": salganhada. Uma série de opções pouco usuais que num momento resultam, no próximo nem por isso, isto tudo na mesma música. "End Of The Road" começa qual suave lullaby e depois de um minuto e meio, passa para uma espécie de rock manhoso que até é capaz de assustar aquele que estava quase a adormecer.
Segundo o press-release, a banda esteve dois anos a preparar este álbum, nitidamente seria preciso mais tempo para que conseguissem solidificar ideias em forma de músicas e não terem uma manta de retalhos que embora possam parecer engraçadas no início, depois começam a enjoar pela falta de coerência ou até mesmo sentido. Desconcertante, no mau sentido.
O problema é que nem tudo resulta bem quando se junta feeling boa onda a coisas simplesmente esquisitas, como a toada funk de "Perpetual Flight" que comprometem toda a música e nem o solo acústico a salva. Basicamente é esta a melhor descrição de "Fish Eat Fish": salganhada. Uma série de opções pouco usuais que num momento resultam, no próximo nem por isso, isto tudo na mesma música. "End Of The Road" começa qual suave lullaby e depois de um minuto e meio, passa para uma espécie de rock manhoso que até é capaz de assustar aquele que estava quase a adormecer.
Segundo o press-release, a banda esteve dois anos a preparar este álbum, nitidamente seria preciso mais tempo para que conseguissem solidificar ideias em forma de músicas e não terem uma manta de retalhos que embora possam parecer engraçadas no início, depois começam a enjoar pela falta de coerência ou até mesmo sentido. Desconcertante, no mau sentido.
Nota: 4.5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
