O que acontece quando se junta o espírito alegre do power metal europeu com o folk metal igualmente alegre proveniente da Europa? "The Call", o quarto álbum dos alemães, Minotaurus, que após quatro anos de silêncio voltam com mais um álbum de originais. Ao início, "Free Our Souls" não consegue deixar de transparecer o facto de que falta peso a esta proposta e quando se diz peso, deve ser entendido como algum sal. As melodias são contagiantes e belas, mas falta mais algum espírito mais cru, mais visceral.
A qualidade das melodias acabam por compensar em certas ocasiões a falta de pujança das músicas, factor que resulta em pleno na "Wanna Be Your Wife" mas que por sua vez, já não resulta tão bem na "Erlkönig". É entre tiros certeiros e tiros falhados que vive "The Call" mas no geral não deixa de ficar uma boa impressão que não envergonha em nada a discografia da banda alemã. Temas como "Love Song" e o tema título são épicos, catchy, com um forte feeling folk e bem conseguidas.
Talvez falte força, talvez isso não seja problema para os que são apreciadores da melodia em detrimento do poder das guitarras, mas ninguém pode negar que é um álbum de qualidade que de certeza que resulta muito mais em palco do que em casa e essa é a ingratidão destas propostas, não transmitirem a força que os temas exigem que lhes seja dado num ambiente mais orgânico e caótico que é o ambiente próprio dos concertos. Apesar de tudo, é um digno sucessor a "Lonely Dwarf" de 2009.
A qualidade das melodias acabam por compensar em certas ocasiões a falta de pujança das músicas, factor que resulta em pleno na "Wanna Be Your Wife" mas que por sua vez, já não resulta tão bem na "Erlkönig". É entre tiros certeiros e tiros falhados que vive "The Call" mas no geral não deixa de ficar uma boa impressão que não envergonha em nada a discografia da banda alemã. Temas como "Love Song" e o tema título são épicos, catchy, com um forte feeling folk e bem conseguidas.
Talvez falte força, talvez isso não seja problema para os que são apreciadores da melodia em detrimento do poder das guitarras, mas ninguém pode negar que é um álbum de qualidade que de certeza que resulta muito mais em palco do que em casa e essa é a ingratidão destas propostas, não transmitirem a força que os temas exigem que lhes seja dado num ambiente mais orgânico e caótico que é o ambiente próprio dos concertos. Apesar de tudo, é um digno sucessor a "Lonely Dwarf" de 2009.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
