Reedição da demo dos norte-americanos Balam, originalmente lançada em mp3 o ano passado. A Mordgrimm considerou haver aqui qualidade suficiente para uma edição em CD e verdade seja dita, essa qualidade é inegável. "The Followed" inicia as hostilidades com um lento e ameaçador funeral doom de respeito que apenas perto dos cinco minutos, quando entra voz, ganha um poder extra e que os pode fazer distinguir da restante maralha.
Funeral doom é algo que, para os simplistas ou preguiçosos das ideias, parece simples de fazer, afinal, basta apenas tocar uma nota de trinta em trinta segundos. No entanto, não interessa apenas a lentidão nem a longa duração dos temas, interessa principalmente o ouvinte não cair num coma profundo enquanto a experiência se desenrola. Os Balam juntam ao seu funeral doom uma vida própria do rock da década de setenta, do seu psicadelismo e até algum do seu experimentalismo progressivo, com as devidas distâncias para aquilo que se entende como rock progressivo.
É esse feeling analógico, vintage, e levemente progressivo que faz com que um tema como "Soul Scour" se desenrola quase sem o ouvinte dar conta, apercebendo-se apenas pela passagem do tempo apenas quando olha para o display do tempo da faixa e repara que já passaram quatro minutos sem que desse conta. "Dark Door", o último e mais longo tema, é também aquele que mais vai beber às influências psicadélicas mas nunca esquecendo o doom. Um grande tema a encerrar uma das melhores demos dos últimos tempos do género. E com esta afirmação, a resposta à questão se valeria a pena reeditar esta demo em CD apenas um ano depois da sua edição original na internet, a resposta é, sem dúvida que sim. E que venha é um álbum, que estes trinta minutos sabem mesmo a pouco.
Funeral doom é algo que, para os simplistas ou preguiçosos das ideias, parece simples de fazer, afinal, basta apenas tocar uma nota de trinta em trinta segundos. No entanto, não interessa apenas a lentidão nem a longa duração dos temas, interessa principalmente o ouvinte não cair num coma profundo enquanto a experiência se desenrola. Os Balam juntam ao seu funeral doom uma vida própria do rock da década de setenta, do seu psicadelismo e até algum do seu experimentalismo progressivo, com as devidas distâncias para aquilo que se entende como rock progressivo.
É esse feeling analógico, vintage, e levemente progressivo que faz com que um tema como "Soul Scour" se desenrola quase sem o ouvinte dar conta, apercebendo-se apenas pela passagem do tempo apenas quando olha para o display do tempo da faixa e repara que já passaram quatro minutos sem que desse conta. "Dark Door", o último e mais longo tema, é também aquele que mais vai beber às influências psicadélicas mas nunca esquecendo o doom. Um grande tema a encerrar uma das melhores demos dos últimos tempos do género. E com esta afirmação, a resposta à questão se valeria a pena reeditar esta demo em CD apenas um ano depois da sua edição original na internet, a resposta é, sem dúvida que sim. E que venha é um álbum, que estes trinta minutos sabem mesmo a pouco.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
