Os Fatality são canadianos e NÃO tocam death metal. Primeira surpresa. A segunda surpresa é que tocam thrash metal podre. Nada contra o som podre, em alguns casos ajuda a dissiminar o som nos ouvidos do ouvinte, mas neste caso, ou neste estilo, thrash metal, o que se quer é uma produção potente. Não se tem. Enfim, adiante, é uma daquelas coisas que não se pode mudar e que tem que se aceitar. Posto isto, quanto à música propriamente dita, a qualidade é igual à do som? Felizmente não.
"Psychonaut" é o segundo álbum e começa com a épica "Enter Purgatory" que revela uma banda que, apesar de ainda revelar alguma fragilidade na excecução das suas ideias, já demonstra um nível bastante surpreendente na arte de compor, conseguindo sempre colocar um certo travo a progressivo, no que à estrutura diz respeito, com riffs e contra-riffs, melodias, solos e harmonias bem conseguidas. E mesmo assim ter riffs que são puro Rock'n'roll como o de "Monstruous".
Nem sempre estes pontos positivos são aproveitados, nem sempre estão todos reunidos nas mesmas músicas, mas não há como negar que esta banda tem capacidade para muito mais, para um futuro brilhante. Uma melhor produção, e um certo refinar da fórmula, de certeza de o resultado não vai deixar qualquer thrasher indiferente. Aqui, a faixa instrumental "Thrashterpiece II" de sete minutos e meio já consegue passar esse efeito, mesmo com todas as limitações abaixo enunciadas. Agora é só multiplicar por oito.
"Psychonaut" é o segundo álbum e começa com a épica "Enter Purgatory" que revela uma banda que, apesar de ainda revelar alguma fragilidade na excecução das suas ideias, já demonstra um nível bastante surpreendente na arte de compor, conseguindo sempre colocar um certo travo a progressivo, no que à estrutura diz respeito, com riffs e contra-riffs, melodias, solos e harmonias bem conseguidas. E mesmo assim ter riffs que são puro Rock'n'roll como o de "Monstruous".
Nem sempre estes pontos positivos são aproveitados, nem sempre estão todos reunidos nas mesmas músicas, mas não há como negar que esta banda tem capacidade para muito mais, para um futuro brilhante. Uma melhor produção, e um certo refinar da fórmula, de certeza de o resultado não vai deixar qualquer thrasher indiferente. Aqui, a faixa instrumental "Thrashterpiece II" de sete minutos e meio já consegue passar esse efeito, mesmo com todas as limitações abaixo enunciadas. Agora é só multiplicar por oito.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
