Depois de um bom álbum de estreia, datado do ano passado, Macabre está de volta com mais black metal com toques depressivos e contemplativos, para mais um álbum para a one-man-band, Mortis Mutilati. A intro intitulada "Intro" (qualquer dia há uma proibição qualquer para esta frase) desagua no tema título que acaba por surpreender pela sua melodia apelativa. Não fossem as vozes e poderia estar-se perante uma proposta de metal progressivo, com alguma boa vontade.
Na verdade, a voz é mesmo aquilo que liga ao black metal ou pelo menos ao metal extremo, porque instrumentalmente, o black metal acaba por ser algo redutor perante a variedade apresentada. Faixas como "Neige De Sang", "Way To End Your Useless Life" (parte um e dois) e "Quoth The Raven, Nevermore", acabam por ser os momentos mais explosivos do álbum mas que mesmo assim, com um interessante trabalho de teclados e de nas próprias variações em termos de guitarra, acaba por dinamizar e em muito o seu som.
As melodias das guitarras são catchy, o baixo tem um papel preponderante e o trabalho de bateria é sem dúvida excelente. No geral está um segundo álbum que ainda consegue superar o primeiro e adivinha um futuro brilhante para o projecto já que em dois anos consecutivos produziu dois álbuns bem acima da média. Também sugere que exista mais experimentação no futuro, talento parece não faltar a Macabre. Um álbum para fãs de música extrema com alma.
Na verdade, a voz é mesmo aquilo que liga ao black metal ou pelo menos ao metal extremo, porque instrumentalmente, o black metal acaba por ser algo redutor perante a variedade apresentada. Faixas como "Neige De Sang", "Way To End Your Useless Life" (parte um e dois) e "Quoth The Raven, Nevermore", acabam por ser os momentos mais explosivos do álbum mas que mesmo assim, com um interessante trabalho de teclados e de nas próprias variações em termos de guitarra, acaba por dinamizar e em muito o seu som.
As melodias das guitarras são catchy, o baixo tem um papel preponderante e o trabalho de bateria é sem dúvida excelente. No geral está um segundo álbum que ainda consegue superar o primeiro e adivinha um futuro brilhante para o projecto já que em dois anos consecutivos produziu dois álbuns bem acima da média. Também sugere que exista mais experimentação no futuro, talento parece não faltar a Macabre. Um álbum para fãs de música extrema com alma.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
