Os Protector são uma banda veterana que já andam nestas andanças desde a segunda metade dos anos oitenta. É certo que apesar de terem bastantes lançamentos, em termos de álbuns de originais este é apenas o seu quinto em quase três décadas de carreura, sendo que veio a quebrar um longo jejum que já durava desde 1993, altura em que foi lançado o álbum "The Heritage". Nesse período a banda teve muitas instabilidades na sua formação e acabou por começar a definhar nos primeiros anos do novo milénio, mas foi no início da presente década que a formação estabelizou e começaram a ser mais produtivos com alguns splits lançados e agora o álbum de originais.
Com o vocalista original Martin Missy na formação e a ser o único elo com o passado, já que a restante formação é completamente renovada, o que se tem aqui é death/thrash old-school daquele que os Kreator, Sodom e Destruction esbanjavam no início das suas carreiras e que depois refinaram no thrash metal que lhes conhecemos hoje. É essa crueza e factor primitivo que acaba por surpreender. Este é um disco que se tivesse sido lançado vinte anos atrás, que acaba por ser mais genuíno do que muitas das coisas retro que por aí andam, uma genuídade e honestidade que se sente desde que o primeiro break de bateria do início "Sons Of Kain".
Há também uma agressividade saudável que vai desde as vocalizações arranhadas de Missy e os guturais que ficaram a cargo de Mathias Johansson, baixista, até à produção crua mas mesmo assim totalmente perceptível e com um certo encanto nostálgico. Os Protector talvez não assinem o melhor álbum de regresso de sempre mas de certeza que lançam um dos mais honestos, capturando um espírito que já não existe e fazendo crer que tal aconteceu não porque é conveniente, não por ser uma moda, mas apenas porque é a sua identidade e não haveria outra forma de fazer as coisas. E ainda bem que assim é. Para todos os fãs de death/thrash clássico, este é um álbum a ouvir.
Nota: 8/10
Com o vocalista original Martin Missy na formação e a ser o único elo com o passado, já que a restante formação é completamente renovada, o que se tem aqui é death/thrash old-school daquele que os Kreator, Sodom e Destruction esbanjavam no início das suas carreiras e que depois refinaram no thrash metal que lhes conhecemos hoje. É essa crueza e factor primitivo que acaba por surpreender. Este é um disco que se tivesse sido lançado vinte anos atrás, que acaba por ser mais genuíno do que muitas das coisas retro que por aí andam, uma genuídade e honestidade que se sente desde que o primeiro break de bateria do início "Sons Of Kain".
Há também uma agressividade saudável que vai desde as vocalizações arranhadas de Missy e os guturais que ficaram a cargo de Mathias Johansson, baixista, até à produção crua mas mesmo assim totalmente perceptível e com um certo encanto nostálgico. Os Protector talvez não assinem o melhor álbum de regresso de sempre mas de certeza que lançam um dos mais honestos, capturando um espírito que já não existe e fazendo crer que tal aconteceu não porque é conveniente, não por ser uma moda, mas apenas porque é a sua identidade e não haveria outra forma de fazer as coisas. E ainda bem que assim é. Para todos os fãs de death/thrash clássico, este é um álbum a ouvir.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
