Do nenhures surge este "Destructive Force", álbum de estreia dos holandeses Kill Division que se estreiam pela poderosa Metal Blade. Mais impressionante ter um álbum lançado pela editora norte-americana é ter o álbum de estreia lançado pela mesma, um feito que o power trio pode-se já orgulhar, mesmo antes de quem quer que seja ouvir o álbum. No entanto, como isto da música não é só o que se consegue mas sobretudo o que se faz, o que tem que se valorizar é mesmo a música em si e aqui ela é simplesmente demolidora. Apresentando um death metal bruto, meio old school no contéudo, meio moderno na forma, são onze faixas (contando com a breve intro "Kill Division March") em pouco mais de meia hora de porrada.
Contando com uma dupla vocal de respeito - e atenção, nada da fórmula batida de alternância entre voz gutural e voz melódica - com Susan a ter um estilo mais arranhado (ainda que grave) e Richard com os tons mais guturais, está aqui uma equipa coesa e que dá vontade de ver ao vivo. Fica a curiosidade se terão de encontrar mais um membro para tocar ao vivo, já que Richard gravou as vozes, guitarras e baixo, enquanto Susan, voz e guitarra. Como justificação para o impacto que este primeiro trabalho tem, temos o facto de não ser fruto de novatos já que todos os membros têm uma longa carreira, começando por Roel Sanders, baterista desde sempre dos Inhume, tendo passado pelos God Dethroned e Ashphyx; Richard Ebisch também fez parte dos Inhume, dos Legion Of The Damned e dos Occult (pré-Legion Of The Damned); e Susan Grel que também teve uma breve passagem pelos God Dethroned e Cliteater.
Musicalmente, "Destructive Force" é isto mesmo que o título descreve, força destrutiva que passeia por alguns dos géneros mais extremos do som sagrado, misturando death metal tipicamente holandês (ouvir a ("Generated Hate"), com elementos de thrash, bem ao estilo Legion Of The Damned" (ouvir a faixa título) resultando num álbum intenso, unidimensional na sua proposta, mas que inteligentemente cinge-se ao tempo necessário para deixar a sua marca e a ficar-se a ansiar por mais. Uma boa surpresa e uma boa indicação para o futuro.
Contando com uma dupla vocal de respeito - e atenção, nada da fórmula batida de alternância entre voz gutural e voz melódica - com Susan a ter um estilo mais arranhado (ainda que grave) e Richard com os tons mais guturais, está aqui uma equipa coesa e que dá vontade de ver ao vivo. Fica a curiosidade se terão de encontrar mais um membro para tocar ao vivo, já que Richard gravou as vozes, guitarras e baixo, enquanto Susan, voz e guitarra. Como justificação para o impacto que este primeiro trabalho tem, temos o facto de não ser fruto de novatos já que todos os membros têm uma longa carreira, começando por Roel Sanders, baterista desde sempre dos Inhume, tendo passado pelos God Dethroned e Ashphyx; Richard Ebisch também fez parte dos Inhume, dos Legion Of The Damned e dos Occult (pré-Legion Of The Damned); e Susan Grel que também teve uma breve passagem pelos God Dethroned e Cliteater.
Musicalmente, "Destructive Force" é isto mesmo que o título descreve, força destrutiva que passeia por alguns dos géneros mais extremos do som sagrado, misturando death metal tipicamente holandês (ouvir a ("Generated Hate"), com elementos de thrash, bem ao estilo Legion Of The Damned" (ouvir a faixa título) resultando num álbum intenso, unidimensional na sua proposta, mas que inteligentemente cinge-se ao tempo necessário para deixar a sua marca e a ficar-se a ansiar por mais. Uma boa surpresa e uma boa indicação para o futuro.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira