Sem dúvida, um dos maiores nomes do metal progressivo alemão, a voltar após quatro anos de ausência e com um estouro. Sempre com uma apetecência para a teatralidade, este sétimo álbum vai explorar essa faceta ao máximo, sendo a primeira parte de duas que marcam a colaboração com o autor alemão Wolfgang Holbein. A ideia seria pegar na obra "Chronicles Of The Immortals", e criar uma ópera rock, "Blutnacht", para levar para os palcos. A peça foi um grande sucesso nos palcos da Alemanha e que além de contar com Stephan Lill (guitarras), Günter Werno (teclas) e Andy Kuntz (voz) para compor as músicas, contou ainda com a participação em palco do vocalista dos Vanden Plas. Depois desse sucesso, o próximo passo seria pegar nas músicas que faziam parte da ópera rock e adaptá-las ao som dos Vanden Plas, estando aqui presentes as dez músicas contidas no primeiro acto.
Sendo um álbum conceptual, há uma grande importância em saber contar uma história, em saber envolver o ouvinte nela, fazê-lo sentir que faz parte da mesma e isso é algo que os Vanden Plas sempre fizeram muito bem com a sua música, independentemente de se tratarem de álbuns conceptuais ou não. A música flui muito bem, não havendo praticamente nenhuma quebra entre as faixas, nenhuma separação, como se a história estivesse a acontecer num palco à nossa frente - ou na nossa mente. "The Black Knight" impressiona logo pelo seu poderio, fazendo uso de duas das muitas armas que a banda possui - a guitarra de Lill e a voz de Kuntz, assim como a "Godmaker" mas a banda sempre pontuou por misturar emoção ao peso.
Com a alma progressiva bem apurada, com o tema lírico, apesar de não ser da autoria exclusiva da banda, a encaixar perfeitamente no seu estilo - as questões existências, a humanidade refém de desafios que não seria suposto enfrentar, tais como a imortalidade - está aqui um grande álbum da banda alemã, que já nos habituou à excelência mas que aqui consegue superar-se mais uma vez, podendo-se incluir este entre os melhores da sua discografia, com os elementos de qualidade que já se esperam a níveis de performance e juntando músicas realmente cativantes e memoráveis. E o melhor, cresce a olhos vistos a cada nova audição. Para ouvir e apreciar com calma mas parece esse efeito basta colocar no play e colocar no repeat, porque a forma como flui dispensa mais qualquer esforço.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Sendo um álbum conceptual, há uma grande importância em saber contar uma história, em saber envolver o ouvinte nela, fazê-lo sentir que faz parte da mesma e isso é algo que os Vanden Plas sempre fizeram muito bem com a sua música, independentemente de se tratarem de álbuns conceptuais ou não. A música flui muito bem, não havendo praticamente nenhuma quebra entre as faixas, nenhuma separação, como se a história estivesse a acontecer num palco à nossa frente - ou na nossa mente. "The Black Knight" impressiona logo pelo seu poderio, fazendo uso de duas das muitas armas que a banda possui - a guitarra de Lill e a voz de Kuntz, assim como a "Godmaker" mas a banda sempre pontuou por misturar emoção ao peso.
Com a alma progressiva bem apurada, com o tema lírico, apesar de não ser da autoria exclusiva da banda, a encaixar perfeitamente no seu estilo - as questões existências, a humanidade refém de desafios que não seria suposto enfrentar, tais como a imortalidade - está aqui um grande álbum da banda alemã, que já nos habituou à excelência mas que aqui consegue superar-se mais uma vez, podendo-se incluir este entre os melhores da sua discografia, com os elementos de qualidade que já se esperam a níveis de performance e juntando músicas realmente cativantes e memoráveis. E o melhor, cresce a olhos vistos a cada nova audição. Para ouvir e apreciar com calma mas parece esse efeito basta colocar no play e colocar no repeat, porque a forma como flui dispensa mais qualquer esforço.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
