Não havia muito a esperar deste EP por parte dos australianos Reaper's Riddle, já que o seu álbum de estreia já foi lançado uns anos atrás e passou praticamente desconhecido. Assim sendo, sem expectativas, a não ser aquelas que a capa provoca, que não são boas (ecrãs de video-jogos antigos, com uma caveira e o título pixelizados em grande), só resta ouvir a música. A intro não promete, com um som de sintetizadores manhoso a lembrar o que se fazia na década de oitenta. Aquelas coisas que ficaram lá e que não nos deixam saudades. Depois, sem ter nada a ver, começa a faixa título, um som rock moderno com sonoridade típica do novo milénio. Algum groove mas também alguma inconsequência.
A mesma sensação nu-metal prolonga-se por "Fade To Grey", embora aqui já se comece a entrar na onda dos australianos. O inspirado solo de guitarra também ajuda. "The Clock (Part 1)" continua esse caminho e consegue com uns versos e refrão mais interessantes, cativar, além de que o peso também é incrementado um pouco, embora sem boas notícias no departamento dos solos de guitarra. "Labyrinth" por sua vez tem um feeling mais hard rock que é de salutar, deixando para trás - mas não por completo - o cheiro requentado e bafiento a nu-metal. Por outro lado, tem um solo de guitarra mesmo metal.
Termina com uma espécie de power ballad na forma de "If You Died Tomorrow", ficando a impressão de que este "Game Over" soa a que o jogo já devia ter terminado antes. Alguns pontos positivos que não justificam o interesse neste conjunto de seis temas. Talvez no álbum apareçam mais motivos de interesse, mas aqui soa tudo a pouco.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
A mesma sensação nu-metal prolonga-se por "Fade To Grey", embora aqui já se comece a entrar na onda dos australianos. O inspirado solo de guitarra também ajuda. "The Clock (Part 1)" continua esse caminho e consegue com uns versos e refrão mais interessantes, cativar, além de que o peso também é incrementado um pouco, embora sem boas notícias no departamento dos solos de guitarra. "Labyrinth" por sua vez tem um feeling mais hard rock que é de salutar, deixando para trás - mas não por completo - o cheiro requentado e bafiento a nu-metal. Por outro lado, tem um solo de guitarra mesmo metal.
Termina com uma espécie de power ballad na forma de "If You Died Tomorrow", ficando a impressão de que este "Game Over" soa a que o jogo já devia ter terminado antes. Alguns pontos positivos que não justificam o interesse neste conjunto de seis temas. Talvez no álbum apareçam mais motivos de interesse, mas aqui soa tudo a pouco.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
