Os The Exploited são uma das bandas mais clássica no que diz respeito ao punk/hardcore europeu e este é, ainda, o seu último álbum de originais, lançado no já longínquo ano de 2003. A Nuclear Blast, actual editora da banda, resolveu reeditar os três últimos trabalhos, tentando preparar o mundo para o novo álbum que se adivinha para o final deste ano, apesar do ataque cardíaco que Wattie Buchan sofreu no palco da Républica da Música.
Os três álbuns reeditados focam a fase em que os The Exploited juntaram um certo aroma crossover ao seu som, sendo que este "Fuck The System" sempre foi visto como um irmão menor perante os outros dois anteriores. É inegável que o álbum tem uma energia brutal e que se o filme em questão é dar porrada, então esta é a banda sonora ideal. "Fucking Liar", "You're A Fucking Bastard", "Chaos Is My Life" e o tema título são bons indicadores das intenções da banda escocesa e também da intensidade que desejam passar para o ouvinte, sentido também seguido pela música.
A principal questão deste álbum é mesmo a variedade que se revela nula. É certo que um álbum de punk/hardcore/crossover deve ser aquilo que é, porrada naqueles que estão à volta, mas a questão é que a repetição a que algumas músicas submetem o ouvinte são algo dificeis de tolerar ("Noize Annoys" chateia mesmo, por exemplo). Fica a ideia que a inspiração para compôr já não era a mesma que noutros tempos e que foi a qualidade do disco que sofreu com isso. Até os solos quando aparecem não trazem nada de novo. O que começa como uma descarga brutal, torna-se uma descarga aborrecida - tirando a "Was It Me", a única faixa realmente diferente. Acrescentar mais quatro temas também não ajudou a que isto não se notasse.
Nota: 6.5/10
Os três álbuns reeditados focam a fase em que os The Exploited juntaram um certo aroma crossover ao seu som, sendo que este "Fuck The System" sempre foi visto como um irmão menor perante os outros dois anteriores. É inegável que o álbum tem uma energia brutal e que se o filme em questão é dar porrada, então esta é a banda sonora ideal. "Fucking Liar", "You're A Fucking Bastard", "Chaos Is My Life" e o tema título são bons indicadores das intenções da banda escocesa e também da intensidade que desejam passar para o ouvinte, sentido também seguido pela música.
A principal questão deste álbum é mesmo a variedade que se revela nula. É certo que um álbum de punk/hardcore/crossover deve ser aquilo que é, porrada naqueles que estão à volta, mas a questão é que a repetição a que algumas músicas submetem o ouvinte são algo dificeis de tolerar ("Noize Annoys" chateia mesmo, por exemplo). Fica a ideia que a inspiração para compôr já não era a mesma que noutros tempos e que foi a qualidade do disco que sofreu com isso. Até os solos quando aparecem não trazem nada de novo. O que começa como uma descarga brutal, torna-se uma descarga aborrecida - tirando a "Was It Me", a única faixa realmente diferente. Acrescentar mais quatro temas também não ajudou a que isto não se notasse.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
