O regresso dos Falconer já era ansiado há já algum tempo principalmente por ser uma banda que desde que lançou o primeiro álbum em 2001, raramente teve momentos menos bons, sendo que os menos bons tenham sido quando trocaram de vocalista, mas quando Mathias Blad voltou, tanto a crítica como os fãs mostraram-se bem satisfeitos. A questão é ver se algo mudou desde que o bem sucedido "Armod" foi lançado três anos atrás. Efectivamente algo mudou. A abordagem mais folk foi preterida por uma mais próxima daquilo que é a essência do power metal, como tão bem a faixa de abertura "Locust Swarm" pode comprovar.
Não quer isto dizer que o espírito folk já não vive aqui, até porque com um vocalista como Mathias Blad, tal seria impossível. O que se tem é mesmo o poder do riff a falar mais algo, ou seja, é um álbum bem imediato com tudo de bom e mau que tal acarreta. Se por um lado, faz com que os fãs dos primeiros álbuns fiquem logo a gostar do trabalho, por outro pode fazer que a longo prazo não tenha tanta efectividade. No entanto, a banda sueca conta com boas malhas e mais do que pegar numa fórmula vencedora, é preciso dar-lhe substância e conteúdo e aqui temos bastante das duas.
Quem esperava algo mais folk como que o anterior álbum terá que se contentar com algo como "Scoundreal And The Squire", a lembrar as músicas dos trovadores, mas mesmo assim poderão não ficar satisfeitos. De qualquer forma, a diversão está garantida para todos aqueles que gostam desta forma de power metal e da mistura - aqui algo desequilibrada como já foi dito atrás - com o folk. Mais pesado, mais imediato, "Black Moon Rising" é apenas mais uma forma que os Falconer exploram a sua identidade sem chegar, mais uma vez, a um beco criativo. A energia que explode com o início da "Wasteland" pode revelar que talvez seja este o futuro da banda. Se é ou não, só saberemos no próximo álbum. Por enquanto, o que interessa é o poder destas onze músicas que marcam o regresso de uma das mais originais bandas de power metal.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Não quer isto dizer que o espírito folk já não vive aqui, até porque com um vocalista como Mathias Blad, tal seria impossível. O que se tem é mesmo o poder do riff a falar mais algo, ou seja, é um álbum bem imediato com tudo de bom e mau que tal acarreta. Se por um lado, faz com que os fãs dos primeiros álbuns fiquem logo a gostar do trabalho, por outro pode fazer que a longo prazo não tenha tanta efectividade. No entanto, a banda sueca conta com boas malhas e mais do que pegar numa fórmula vencedora, é preciso dar-lhe substância e conteúdo e aqui temos bastante das duas.
Quem esperava algo mais folk como que o anterior álbum terá que se contentar com algo como "Scoundreal And The Squire", a lembrar as músicas dos trovadores, mas mesmo assim poderão não ficar satisfeitos. De qualquer forma, a diversão está garantida para todos aqueles que gostam desta forma de power metal e da mistura - aqui algo desequilibrada como já foi dito atrás - com o folk. Mais pesado, mais imediato, "Black Moon Rising" é apenas mais uma forma que os Falconer exploram a sua identidade sem chegar, mais uma vez, a um beco criativo. A energia que explode com o início da "Wasteland" pode revelar que talvez seja este o futuro da banda. Se é ou não, só saberemos no próximo álbum. Por enquanto, o que interessa é o poder destas onze músicas que marcam o regresso de uma das mais originais bandas de power metal.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
