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Cannibal Corpse lançam a sua primeira biografia oficial

 
Os americanos Cannibal Corpse vão finalmente lançar a sua biografia oficial, intitulada “Bible of Butchery – Cannibal Corpse: The Official Biography”. Joel McIver, escritor veterano de biografias, tendo já documentado bandas como Metallica, Black Sabbath, Slayer, Slipknot e outras, foi o escolhido para ser o autor do livro. A história da banda será contada ao longo de 150 páginas, complementadas por muitas fotos da colecção pessoal dos Cannibal Corpse. Noutras notícias, a banda lançará o seu novo álbum “A Skeletal Domain” no dia 16 de Setembro, sob a chancela da Metal Blade Records, e o mesmo foi produzido por Mark Lewis.

Num artigo que escreveu em 2012, Joel McIver discursou acerca dos Cannibal Corpse, tendo louvado as potencialidades artísticas da banda: “Estarias perdoado se assumisses que músicas como “Fucked With A Knife” (fodida com uma faca) e “Stripped, Raped And Strangled” (Despida, violada e estrangulada) teriam sido escritas, na melhor das hipóteses por adolescentes virgens perturbados, ou na pior, por psicopatas violentos. A verdade é que os membros dos Cannibal Corpse não são nenhum dos dois: São homens bem estabelecidos, na casa dos quarenta, com casamentos, hipotecas para pagar e famílias. São simplesmente muito dotados no que diz respeito a contar histórias de terror, e isso assusta o público, porque falam de pessoas reais a cometer atrocidades, ao invés das convencionais inspirações diabólicas e do imaginário zombie do heavy metal.”

 
“Estas hipnotizantes músicas agressivas podem chegar a perturbar, mas são uma forma de entretenimento tão legítima como qualquer outra expressão extrema de criatividade, quer seja no cinema, música ou qualquer versão das artes abstractas e concretas. (…) No que diz respeito às letras, está na altura de crescermos e deixarmos de nos ofender com tanta facilidade. Afinal, quem é responsável pelos acontecimentos horríveis que inspiram as letras dos Cannibal Corpse? A sociedade, e tanto tu como eu fazemos parte da massa social. (…).”

Por: Vanessa Henriques Ribeiro - 06 Julho 14