Tendo já acabado há cerca de três anos, será estranho uma banda lançar um álbum de originais, mas no caso dos Pest, tal até se percebe. Quando em 2011 a banda acabou devido à morte de Mrok, o seu baterista, foi anunciado de que seria lançado a título póstumo um álbum com temas nunca antes lançados, não sabendo se terá sido um álbum inteiro gravado que nunca tinha sido lançado ou se foi uma reunião de temas raros. Não se pode guiar pela produção já que é de black metal puro e duro que estamos a falar e como tal, a flutuação da produção são questões demasiado triviais que não devem ser mencionadas.
"Burial", o tema, começa de forma muito melancólica e vai alternando esses momentos com os mais pesados e embora seja um dos melhores momentos do álbum, não há mais nenhum que se aproxime em nível de intensidade, melancolia e epicidade. Composto por algumas intros e interlúdios desinteressantes, o que está no meio também não consegue fazer a diferença, sendo demasiado genérico e descartável. "Kingdom Of Madness" é interessante mas depois "The Hunt" é um interlúdio a piano que parece ter sido registado nas traseiras de uma hamburgaria em 1975, com orgão que o John Carpenter deitou fora por ter um som muito manhoso.
Alguns bons momentos, soltos, num álbum disperso demais para que se torne relevante e a falhar o propósito de se tornar especial por ser um lançamento póstumo à extinção da banda. Lançado numa edição limitada a 600 cópias, "Burial" não é representativo do melhor que a banda fez e provavelmente será apenas procurado por aqueles que são os seus fãs die-hard. Os outros... não vale a pena.
"Burial", o tema, começa de forma muito melancólica e vai alternando esses momentos com os mais pesados e embora seja um dos melhores momentos do álbum, não há mais nenhum que se aproxime em nível de intensidade, melancolia e epicidade. Composto por algumas intros e interlúdios desinteressantes, o que está no meio também não consegue fazer a diferença, sendo demasiado genérico e descartável. "Kingdom Of Madness" é interessante mas depois "The Hunt" é um interlúdio a piano que parece ter sido registado nas traseiras de uma hamburgaria em 1975, com orgão que o John Carpenter deitou fora por ter um som muito manhoso.
Alguns bons momentos, soltos, num álbum disperso demais para que se torne relevante e a falhar o propósito de se tornar especial por ser um lançamento póstumo à extinção da banda. Lançado numa edição limitada a 600 cópias, "Burial" não é representativo do melhor que a banda fez e provavelmente será apenas procurado por aqueles que são os seus fãs die-hard. Os outros... não vale a pena.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
