Singapura não será dos destinos mais imediatos quando falamos em black metal, nem nada que se pareça, mas isso não impediu que os Draconis Infernum tenham estabelecido uma reputação considerável no underground e que este “The Sacrilegious Eradication” seja já o seu terceiro trabalho em seis anos. A abordagem é a mais escandinava possível. Blastbeats, riffs apelativos em tremolo picking, a voz com satanás no timbre e o ritmo a 200 b.p.m. e há aqui tudo disto.
Em relação ao que se conhece da banda, há aqui uma clara evolução na composição, mas nem por momentos se desviam do seu abordagem unilateral e unidimensional do black metal. Não se percebe, no entanto, de colocar duas covers pelo meio – “Anal Madona” original dos Impiety e “We Are Unholy” dos Urgehal – embora as duas se misturem muito bem com o resto do álbum, o que fará que os mais desatentos nem sequer reparem que se tratam de duas covers e não de originais.
Agradará a todos os trves por aí já que a sua abordagem é bastante ortodoxa, o que poderá desiludir um pouco para quem esperava que a sua origem estivesse representada no seu som, mas se fossemos a avaliar por esse factor, Draconis Infernum eram noruegueses obrigatoriamente. De qualquer forma, é uma potente oferenda ao chifrudo que o deixará agradado assim como aos seus fieis. Não deixa de saber a pouco mas mesmo assim, o saldo é bastante positivo. E se a evolução que houve anteriormente continuar, talvez no quarto álbum a banda de Dingapura consiga surpreender e cativar definitivamente.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira
Em relação ao que se conhece da banda, há aqui uma clara evolução na composição, mas nem por momentos se desviam do seu abordagem unilateral e unidimensional do black metal. Não se percebe, no entanto, de colocar duas covers pelo meio – “Anal Madona” original dos Impiety e “We Are Unholy” dos Urgehal – embora as duas se misturem muito bem com o resto do álbum, o que fará que os mais desatentos nem sequer reparem que se tratam de duas covers e não de originais.
Agradará a todos os trves por aí já que a sua abordagem é bastante ortodoxa, o que poderá desiludir um pouco para quem esperava que a sua origem estivesse representada no seu som, mas se fossemos a avaliar por esse factor, Draconis Infernum eram noruegueses obrigatoriamente. De qualquer forma, é uma potente oferenda ao chifrudo que o deixará agradado assim como aos seus fieis. Não deixa de saber a pouco mas mesmo assim, o saldo é bastante positivo. E se a evolução que houve anteriormente continuar, talvez no quarto álbum a banda de Dingapura consiga surpreender e cativar definitivamente.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira
