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Deathrage, como já falámos numa outra crítica recentemente, foi uma banda italiana que existiu desde meados da década de oitenta até aos inícios da de noventa, sendo que este “Down In The Depth Of Sickness” é o segundo álbum, lançado originalmente em 1990 – já em CD já que o álbum de estreia tinha saído em cassete. Tal como foi dito na reedição de “Self Conditioned, Self Limited”, os Deathrage, apesar de terem qualidade suficiente para despertar a curiosidade, estão longe de surgirem como uma banda a redescobrir, ainda para mais, andarem desaparecidos do mapa desde que o álbum foi lançado, praticamente.
É possível reparar que houve realmente uma evolução desde o álbum anterior até este, mas se em termos de som as coisas se tornaram mais interessantes, com uma produção ainda que primitiva, mas mais aceitável, em termos de composição, o caminho é contrário. Saindo do thrash metal despreocupado e mais clássico e entrando numa abordagem mais técnica e esquisita, apercebemo-nos de que a banda nem tem assim tanto talento que se consiga safar em qualquer uma das abordagens, tornando este álbum um pouco aborrecido.
O álbum originalmente tinha onze faixas, pelo que esta reedição vem com mais sete, provavelmente proveniente de uma das duas demos. Apesar do som ser de qualidade inferior, a música é mais interessante. De salientar a semelhança entre o riff da “When You’re Feeling” com a Tenebrarum Oratorium (Andamento I / Erudit Compendyum) dos Moonspell que se assume como o momento alto de todo o lançamento, o que já diz tudo e dispensa que se acrescente o quer que seja.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
É possível reparar que houve realmente uma evolução desde o álbum anterior até este, mas se em termos de som as coisas se tornaram mais interessantes, com uma produção ainda que primitiva, mas mais aceitável, em termos de composição, o caminho é contrário. Saindo do thrash metal despreocupado e mais clássico e entrando numa abordagem mais técnica e esquisita, apercebemo-nos de que a banda nem tem assim tanto talento que se consiga safar em qualquer uma das abordagens, tornando este álbum um pouco aborrecido.
O álbum originalmente tinha onze faixas, pelo que esta reedição vem com mais sete, provavelmente proveniente de uma das duas demos. Apesar do som ser de qualidade inferior, a música é mais interessante. De salientar a semelhança entre o riff da “When You’re Feeling” com a Tenebrarum Oratorium (Andamento I / Erudit Compendyum) dos Moonspell que se assume como o momento alto de todo o lançamento, o que já diz tudo e dispensa que se acrescente o quer que seja.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
