Segundo álbum dos black metalers franceses Excruciate 666, que os exibe como uma força a ter em consideração no que diz respeito nas artes negras. Apesar de já existirem há vinte anos, apenas agora chegam ao segundo trabalho, mas a sua presença no underground sempre foi muito assídua, intercalando demos com splits.
O som é duro e ríspido o suficiente para que seja considerado trve black metal e mesmo assim consegue-se perceber claramente todos os instrumentos, algo nem sempre possível neste tipo de som. Andando à volta da vertente mais escandinava, temas como "The Awakening Of The Tyrant" e "Sing Of Disaster" vão ser pontos de atracção, mesmo que para isso não dispensem usar um pouco de melodia (blasfémia!) em malhas que acabam por ser as melhores do álbum - ouvir o tema título, onde as guitarras são sem dúvida o ponto de destaque.
Não sendo original, nem tão pouco tendo como objectivo a originalidade, este álbum flui bem na forma como consegue criar algumas dinâmicas num dos géneros mais herméticos de sempre - senão mesmo o mais hermético - onde faixas como a "Sons Of Warfare" resultam bem, trazendo até uma lufada de ar fresco com as suas mudanças de tempo. Um nome a ter em conta com um álbum que mal passa os trinta minutos mas que se pode orgulhar de não ter fillers, e ao mesmo tempo, vincando bem o seu som black metal old school.
O som é duro e ríspido o suficiente para que seja considerado trve black metal e mesmo assim consegue-se perceber claramente todos os instrumentos, algo nem sempre possível neste tipo de som. Andando à volta da vertente mais escandinava, temas como "The Awakening Of The Tyrant" e "Sing Of Disaster" vão ser pontos de atracção, mesmo que para isso não dispensem usar um pouco de melodia (blasfémia!) em malhas que acabam por ser as melhores do álbum - ouvir o tema título, onde as guitarras são sem dúvida o ponto de destaque.
Não sendo original, nem tão pouco tendo como objectivo a originalidade, este álbum flui bem na forma como consegue criar algumas dinâmicas num dos géneros mais herméticos de sempre - senão mesmo o mais hermético - onde faixas como a "Sons Of Warfare" resultam bem, trazendo até uma lufada de ar fresco com as suas mudanças de tempo. Um nome a ter em conta com um álbum que mal passa os trinta minutos mas que se pode orgulhar de não ter fillers, e ao mesmo tempo, vincando bem o seu som black metal old school.
Nota: 7.4/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
