A Alemanha é um dos maiores viveiros de música mundial e existe para todos os gostos, mas o power metal é um daqueles que ainda encontra bastante expressão, seja em que vertente for. "Oceans Apart" abre as hostilidades deste terceiro trabalho dos Red Circuit e segue o padrão de qualidade seguido pela banda desde que iniciou a sua carreira em 2006. Depois de cinco anos de silêncio desde "Homeland", o anterior álbum, a banda está de volta com mais dez temas (não contando com a faixa bónus e cover de Deep Purple, "Soldier Of Fortune") de power metal com sensibilidade progressiva.
Quando se fala de progressivo, um dos primeiros nomes que vem à mente são os incontornáveis Dream Theater e é exactamente neles que se pensa com o riff da entrada de "My Lonely Heaven". No entanto, também vem à mente aqui e ali bandas como Symphony X (na "Believing A Lie") e, principalmente, Threshold (um pouco por todo o álbum). Certos pormenores modernos acabam por cair bem ("Digging In The Dirt") e ainda acentuar o lado mais catchy das músicas, tendo cada uma delas um potencial bem acima da média para ficarem gravadas na memória.
Como seria de esperar também, não podia faltar a balada emocional, esta contando com a colaboração de Amanda Somerville em "My World Collides", e conseguindo ir bem além da simples balada lamechas. A contrabalançar também temos riffs como a de "Spear Of Fate" (olha a influência de Dream Theater/Petrucci outra vez) e um épico como "My Serenade" que fazem deste regresso da banda alemã um regresso valoroso e um álbum de qualidade no complicado espectro do power metal progressivo. Resta acrescentar que tem como bónus um dvd que mostra o concerto que a banda deu nos Estados Unidos, no festival Progpower em 2011.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
Quando se fala de progressivo, um dos primeiros nomes que vem à mente são os incontornáveis Dream Theater e é exactamente neles que se pensa com o riff da entrada de "My Lonely Heaven". No entanto, também vem à mente aqui e ali bandas como Symphony X (na "Believing A Lie") e, principalmente, Threshold (um pouco por todo o álbum). Certos pormenores modernos acabam por cair bem ("Digging In The Dirt") e ainda acentuar o lado mais catchy das músicas, tendo cada uma delas um potencial bem acima da média para ficarem gravadas na memória.
Como seria de esperar também, não podia faltar a balada emocional, esta contando com a colaboração de Amanda Somerville em "My World Collides", e conseguindo ir bem além da simples balada lamechas. A contrabalançar também temos riffs como a de "Spear Of Fate" (olha a influência de Dream Theater/Petrucci outra vez) e um épico como "My Serenade" que fazem deste regresso da banda alemã um regresso valoroso e um álbum de qualidade no complicado espectro do power metal progressivo. Resta acrescentar que tem como bónus um dvd que mostra o concerto que a banda deu nos Estados Unidos, no festival Progpower em 2011.
Nota: 7.7/10
Review por Fernando Ferreira
