Pela designação do álbum, rapidamente pensamos que os Fromhell não são propriamente ocidentais e tal conclusão revela-se certa já que o duo composto por Derick Prawira e Dedi Sadikin surgem-nos da Indonésia, e "Dynasty" é o seu álbum de estreia, apresentando quase uma hora de música dividida por oito faixas, quase todas de longa duração. O estilo é ainda mais fácil de identificar, logo pelos primeiros momentos da faíxa título: black metal de cariz melódico como aquele praticado no final do século passado. Ou seja, nada que não tenha sido ouvido com fartura antes e que até tenha causado um certo enjoo.
Na realidade, não interessa se o som é datado ou se é muito batido. A grande manobra deste trabalho é mesmo a origem da banda. Não se pode dizer que existam em termos sonoros representações da cultura indonésia - e essa sim, seria uma enorme vantagem - mas até existe uma aproximação a um certo lado mais pagão e até folk que nos remete para nomes como Agalloch, Primordial e SAOR não chegando, no entanto a apresentar argumentos válidos que os consiga acompanhar no que diz respeito à genialidade, nem nada que se pareça.
Este é um álbum que demorou dez anos a fazer, já que o duo estão envolvidos noutros projectos e bandas. É possível apreciar esse trabalho aqui, seja pelas soluções clássicas que nos apresenta dentro do que conhecemos como black metal melódico, seja pelas melodias com ganchos competentes que usam. Apesar de ser um álbum que se ouve com moderado prazer, não haverá muito que nos faça voltar a este trabalho vezes sem conta ou sequer que prenda a atenção. Esperemos que não demorem dez anos a lançar mais um trabalho mas se o fizerem, esperemos que não seja tão genérico.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Na realidade, não interessa se o som é datado ou se é muito batido. A grande manobra deste trabalho é mesmo a origem da banda. Não se pode dizer que existam em termos sonoros representações da cultura indonésia - e essa sim, seria uma enorme vantagem - mas até existe uma aproximação a um certo lado mais pagão e até folk que nos remete para nomes como Agalloch, Primordial e SAOR não chegando, no entanto a apresentar argumentos válidos que os consiga acompanhar no que diz respeito à genialidade, nem nada que se pareça.
Este é um álbum que demorou dez anos a fazer, já que o duo estão envolvidos noutros projectos e bandas. É possível apreciar esse trabalho aqui, seja pelas soluções clássicas que nos apresenta dentro do que conhecemos como black metal melódico, seja pelas melodias com ganchos competentes que usam. Apesar de ser um álbum que se ouve com moderado prazer, não haverá muito que nos faça voltar a este trabalho vezes sem conta ou sequer que prenda a atenção. Esperemos que não demorem dez anos a lançar mais um trabalho mas se o fizerem, esperemos que não seja tão genérico.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
