Os Infernal Death chegam-nos da Dinamarca, um país que já nos deu nomes como Mercyful Fate/King Diamond, Artillery e Hatesphere. Os Infernal Death talvez se aproximem mais dos Artillery e Hatesphere embora a música que toquem seja death metal. Uma mistura entre o death metal mais moderno e o mais tradicional. Sendo "Call To War" o álbum de estreia poderá pensar-se de forma precipitada de que se trata de uma banda nova. Nem por isso, já que a banda existe desde 1989, tendo editado algumas demos nos anos noventa, encerrando funções e voltando em 2013, lançando também uma demo, sem grandes diferenças no alinhamento original (a não ser pelo guitarrista ritmo e pelo baixista).
"Call To War" é composto por sete músicas que não causam grande impacto no ouvinte a não ser por apontamentos pontuais, entre eles o som, que é extremamente forte e poderoso; a voz de Thomas Pedersen que tem tudo aquilo que um bom vocalista de death metal deve ter, um timbre muito clássico a lembrar os bons tempos dos Pungent Stench; e os ocasionais solos de guitarra. Em termos ritmicos, a banda também é bastante poderosa mas a questão é que na maior parte do tempo soa genérica, igual a tantas outras do género.
Ainda assim, são trinta e dois minutos que se ouvem bem, sem grandes expectativas e sem grandes excitações. Peso não lhes falta, brutalidade também não, talvez agora, o resto que lhes falta para começarem a dar nas vistas, surja nos próximos lançamentos. Por enquanto, destacam-se temas como "A Mirror Blackened" e "Immortal Race & Psychotic Thoughts" como os melhores deste curto trabalho, principalmente este último, cheio de groove e bom gosto nos solos de guitarra.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
"Call To War" é composto por sete músicas que não causam grande impacto no ouvinte a não ser por apontamentos pontuais, entre eles o som, que é extremamente forte e poderoso; a voz de Thomas Pedersen que tem tudo aquilo que um bom vocalista de death metal deve ter, um timbre muito clássico a lembrar os bons tempos dos Pungent Stench; e os ocasionais solos de guitarra. Em termos ritmicos, a banda também é bastante poderosa mas a questão é que na maior parte do tempo soa genérica, igual a tantas outras do género.
Ainda assim, são trinta e dois minutos que se ouvem bem, sem grandes expectativas e sem grandes excitações. Peso não lhes falta, brutalidade também não, talvez agora, o resto que lhes falta para começarem a dar nas vistas, surja nos próximos lançamentos. Por enquanto, destacam-se temas como "A Mirror Blackened" e "Immortal Race & Psychotic Thoughts" como os melhores deste curto trabalho, principalmente este último, cheio de groove e bom gosto nos solos de guitarra.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
