É bom ver que esta nova vaga de thrash metal não só traz estreias interessantes como segundos álbuns igualmente cativantes. É o que acontece com este "Disaster Strikes" dos belgas Bloodrocuted, que surge dois anos após a estreia com "Doomed To Annihilation". A intro com "71-52 Leikeze", não promete grande coisa, não sendo mais que um sample mais lento da mítica recitação da Bíblia por parte de Samuel L. Jackson no clássico de cinema, "Pulp Fiction". Felizmente, "Revolution Of The Enslaved" mostra que quando se trata de thrash metal, a banda continua inspirada e é possível notar uma certa evolução, nomeadamente no aspecto técnico.
Com uma produção que os favorece, o som aqui está fortíssimo e faz com que verdadeiras malhas como "Burning The West" e "Consumer Of Death" soem de forma devastadora. Pelas fotos promocionais, a malta dos Bloodrocuted (a propósito, pessoal, que raio de nome é este afinal) parece ser bem jovem, o que só faz com que se tenha grande fé neles, porque o talento evidenciado aqui é esmagador. Combinam o feeling retro e old school do thrash metal, tanto nos riffs, nas harmonias e sobretudo nos solos, e depois vão buscar uma rispidez vocal que é mais comum em qualquer coisa feita no novo milénio.
Não chegando a atingir os quarenta minutos, e com uma faixa bónus ("Rise Ov Evil"), este álbum é essencial para todos os thrashers fanáticos, capaz de garantir muitas audições de qualidade antes de enjoar, conseguindo com um dos problemas dos actuais álbuns de thrash metal, acabam por cansar. A banda tem consciência das suas capacidades e limitações e aqui não vai além delas. Um álbum que de certeza vai elevar a sua carreira a uns degraus acima na caminhada para a imortalidade.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Com uma produção que os favorece, o som aqui está fortíssimo e faz com que verdadeiras malhas como "Burning The West" e "Consumer Of Death" soem de forma devastadora. Pelas fotos promocionais, a malta dos Bloodrocuted (a propósito, pessoal, que raio de nome é este afinal) parece ser bem jovem, o que só faz com que se tenha grande fé neles, porque o talento evidenciado aqui é esmagador. Combinam o feeling retro e old school do thrash metal, tanto nos riffs, nas harmonias e sobretudo nos solos, e depois vão buscar uma rispidez vocal que é mais comum em qualquer coisa feita no novo milénio.
Não chegando a atingir os quarenta minutos, e com uma faixa bónus ("Rise Ov Evil"), este álbum é essencial para todos os thrashers fanáticos, capaz de garantir muitas audições de qualidade antes de enjoar, conseguindo com um dos problemas dos actuais álbuns de thrash metal, acabam por cansar. A banda tem consciência das suas capacidades e limitações e aqui não vai além delas. Um álbum que de certeza vai elevar a sua carreira a uns degraus acima na caminhada para a imortalidade.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
