"Open Hostility" é o terceiro álbum dos canadianos Razor a ter honras de ser reeditado pela Relapse e é também, provavelmente o mais fraco dos três. É impossível disfarçar a desilusão e o estado de confusão em que se fica assim que se houve a "In Protest" que abre logo o álbum. Desilusão porque apesar da remasterização, que todos os três álbuns tiveram, o som é mau. A guitarra está com um som estranho, apesar de agressivo, e toda a produção soa artificial. Depois também se tem o pormenor da bateria programada. Estávamos em 1991 e tal solução para uma banda thrash metal não deixa de ser estranha. E até nem corre tão mal como isso, embora em alguns momentos seja constrangedor - como na "Bad Vibrations".
Voltando um pouco atrás, "In Protest" e o álbum em geral também pode provocar um certo estado de confsão porque se por um lado temos a mesma fórmula de sempre, mas com um som mais manhoso, por outro temos malhões como a já citada "In Protest", "Free Lunch" e "Road Gunner" que noutras circunstâncias seriam músicas imbatíveis de thrash metal. Se em "Shotgun Justice" já se tinha a sensação de que a banda estava a ficar sem combustível no que diz respeito à criatividade, aqui fica-se quase com essa certeza. Algo que se mantem igualmente é a tendência para ter capas horríveis. Era um tipo de coerência que a vista também dispensava.
Como anteriormente, temos direito a quatro faixas bónus, desta vez não sendo nenhuma registada ao vivo, e sim quatro temas inéditos, sendo que um deles surge por duas vezes, "Taking The Strain", tendo uma versão instrumental de e outra com a voz. Curiosamente, a melhor versão é precisamente a instrumental, mesmo não escapando ao estigma de faixas captadas em ensaios. De qualquer forma, o facto de termos mesmo um baterista a tocar sempre é uma melhoria à bateria programada. É uma reedição recomendada aos puristas e coleccionadores, não sendo um dos álbuns mais brilhantes dos Razor.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Voltando um pouco atrás, "In Protest" e o álbum em geral também pode provocar um certo estado de confsão porque se por um lado temos a mesma fórmula de sempre, mas com um som mais manhoso, por outro temos malhões como a já citada "In Protest", "Free Lunch" e "Road Gunner" que noutras circunstâncias seriam músicas imbatíveis de thrash metal. Se em "Shotgun Justice" já se tinha a sensação de que a banda estava a ficar sem combustível no que diz respeito à criatividade, aqui fica-se quase com essa certeza. Algo que se mantem igualmente é a tendência para ter capas horríveis. Era um tipo de coerência que a vista também dispensava.
Como anteriormente, temos direito a quatro faixas bónus, desta vez não sendo nenhuma registada ao vivo, e sim quatro temas inéditos, sendo que um deles surge por duas vezes, "Taking The Strain", tendo uma versão instrumental de e outra com a voz. Curiosamente, a melhor versão é precisamente a instrumental, mesmo não escapando ao estigma de faixas captadas em ensaios. De qualquer forma, o facto de termos mesmo um baterista a tocar sempre é uma melhoria à bateria programada. É uma reedição recomendada aos puristas e coleccionadores, não sendo um dos álbuns mais brilhantes dos Razor.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira