Segundo álbum dos belgas Deuil que nos apresentam um black metal moderno (isto é, pouco convencional em relação ao estilo tradicional ou pelo menos tendo em conta a vaga de black metal escandinavo) e épico. Duas faixas, cada uma com quinze minutos. À partida poderia saber a pouco, mas a verdade é que está tando condensado nestes trinta e um minutos que nem nos lembramos de pedir mais, embora se tenha que ser sincero: Depois de ouvir, vai-se para uma segunda (e por vezes terceira) ronda automaticamente.
Para quem já conhece a banda da estreia, o que encontra aqui não será propriamente surpresa, na sua mistura de black metal com um pouco de feeling doom/sludge (embora surja tudo de forma tão concisa que nos é impossível dizer onde começa um e onde acaba o outro. Entre "Shock", o primeiro tema, e "Deny", o segundo, talvez o segundo se mostre mais interessante e dinâmico, embora a primeira metade de "Shock" seja mesmo fantástica.
Apesar de curto, este "Shock/Deny" é um mimo para quem aprecia tanto o black metal mais aberto à mistura com outros estilos como o próprio doom/sludge. A junção dos dois resulta muito bem, conseguindo um som algo depressivo, próprio do doom e do sludge, mas que não é nada estranho ao black metal. Para quem aprecia os dois géneros, tem aqui um prato cheio. Quer dizer, trinta minutos não é bem um prato cheio, mas é certamente um prato que depois de comido uma vez, se pode repetir com satisfação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Para quem já conhece a banda da estreia, o que encontra aqui não será propriamente surpresa, na sua mistura de black metal com um pouco de feeling doom/sludge (embora surja tudo de forma tão concisa que nos é impossível dizer onde começa um e onde acaba o outro. Entre "Shock", o primeiro tema, e "Deny", o segundo, talvez o segundo se mostre mais interessante e dinâmico, embora a primeira metade de "Shock" seja mesmo fantástica.
Apesar de curto, este "Shock/Deny" é um mimo para quem aprecia tanto o black metal mais aberto à mistura com outros estilos como o próprio doom/sludge. A junção dos dois resulta muito bem, conseguindo um som algo depressivo, próprio do doom e do sludge, mas que não é nada estranho ao black metal. Para quem aprecia os dois géneros, tem aqui um prato cheio. Quer dizer, trinta minutos não é bem um prato cheio, mas é certamente um prato que depois de comido uma vez, se pode repetir com satisfação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
