“The Angels Share” é o segundo trabalho da banda de death metal melódico alemã Islay e a sua proposta mostra-se bastante interessante apesar de algo genérica e não acrescentar ao género. “Self Adulation”, o primeiro tema do álbum surge em grande potência misturando tanto virtuosismo como a brutalidade típica do death metal e é um pouco o espelho do resto do álbum, em todas as suas virtudes e defeitos. Felizmente não vem tanto na linha do death metal moderno (ou modernaço) que por aí anda e que têm pouco conteúdo. Exceptuando talvez pela “World Wide Suicide”, que tem uns tiques característicos, mas nada de mais.
Com arranjos bastante interessantes, e a combinação mais ou menos equilibrada entre a agressividade e a melodia (tal como os elementos mais clássicos do estilo como se pode ouvir na “Under The Sway Of God”) também temos algumas que pendem para outros géneros como a “Dein Herz”, que tem assim um toque black metal que faz lembrar por momentos Behemoth e a “Blind Messiah” que também pende para o black metal mas desta vez o mais melódico ou sinfónico. Até um toquezinho ligeiramente punk nos surge – “Instinct”.
Portanto, falta de variedade é algo que não nos falta por aqui, o que poderá ajudar a duas coisas. Primeiro, a ter um álbum dinâmico que poderá agradar um pouco a todos, mesmo sabendo que será impossível agradar por completo a todos. Segundo, também torna mais difícil definir a identidade da banda sem qualquer dificuldade. A ideia que fica mesmo é que a identidade musical da banda ainda está em formação ao segundo álbum. Não há problema, nunca é tarde demais. Espera-se que seja da próxima.
Nota: 6.4/10
Review por Fernando Ferreira
Com arranjos bastante interessantes, e a combinação mais ou menos equilibrada entre a agressividade e a melodia (tal como os elementos mais clássicos do estilo como se pode ouvir na “Under The Sway Of God”) também temos algumas que pendem para outros géneros como a “Dein Herz”, que tem assim um toque black metal que faz lembrar por momentos Behemoth e a “Blind Messiah” que também pende para o black metal mas desta vez o mais melódico ou sinfónico. Até um toquezinho ligeiramente punk nos surge – “Instinct”.
Portanto, falta de variedade é algo que não nos falta por aqui, o que poderá ajudar a duas coisas. Primeiro, a ter um álbum dinâmico que poderá agradar um pouco a todos, mesmo sabendo que será impossível agradar por completo a todos. Segundo, também torna mais difícil definir a identidade da banda sem qualquer dificuldade. A ideia que fica mesmo é que a identidade musical da banda ainda está em formação ao segundo álbum. Não há problema, nunca é tarde demais. Espera-se que seja da próxima.
Nota: 6.4/10
Review por Fernando Ferreira
