É com bandas como os Imperia que nos damos conta que há realmente um mundo enorme a descobrir na música e do qual nos é impossível termos a completa noção. A banda já tem mais de dez anos de carreira, este é já o seu quarto álbum de originais e mesmo assim o seu nome passou-nos ao lado ao longo de todos estes anos. Não quer dizer também que seja um som que se destaque de tudo o resto que por aí anda, pelo contrário. A banda traz-nos metal gothic e sinfónico onde o grande destaque, claro está, vai para a vocalista feminina, Helena Iren Michaelsen.
A vocalista também já passou pelos Trail Of Tears, tendo sido a primeira vocalista da banda, e não é totalmente desconhecida, pelo que ainda mais nos surpreende este “Tears Of Silence”, já que tem como centro a voz de Helena, que ao contrário do que se poderia pensar ou supor, não é a típica voz frágil nem a voz de soprano. Na realidade, tem uma voz fortíssima que relembra as grandes cantoras da década de setenta, o que dá um bom contraste entre aquilo que esperamos e aquilo que temos.
As músicas, por seu lado, não surpreendem, por outro são de uma qualidade acima da média, apesar dos clichês, que verdade seja dita, hoje em dia, dificilmente consegue-se escapar. “Friheten Vil Seire” é o exemplo de como a banda consegue contornar a limitação dos lugares comuns e apresentar uma música que se enquadra perfeitamente no estilo e ainda assim traz algo de novo, neste caso em especifico, uma sonoridade folk que assenta que nem uma luva. É um trabalho interessante que merece ser conferido para quem gosta das sonoridades mais góticas.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A vocalista também já passou pelos Trail Of Tears, tendo sido a primeira vocalista da banda, e não é totalmente desconhecida, pelo que ainda mais nos surpreende este “Tears Of Silence”, já que tem como centro a voz de Helena, que ao contrário do que se poderia pensar ou supor, não é a típica voz frágil nem a voz de soprano. Na realidade, tem uma voz fortíssima que relembra as grandes cantoras da década de setenta, o que dá um bom contraste entre aquilo que esperamos e aquilo que temos.
As músicas, por seu lado, não surpreendem, por outro são de uma qualidade acima da média, apesar dos clichês, que verdade seja dita, hoje em dia, dificilmente consegue-se escapar. “Friheten Vil Seire” é o exemplo de como a banda consegue contornar a limitação dos lugares comuns e apresentar uma música que se enquadra perfeitamente no estilo e ainda assim traz algo de novo, neste caso em especifico, uma sonoridade folk que assenta que nem uma luva. É um trabalho interessante que merece ser conferido para quem gosta das sonoridades mais góticas.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
