Ainda a propósito de black metal atmosférico, que analisámos com o regresso dos Lebensnacht, também pelas mãos sempre de confiança da Naturmacht, temos o segundo trabalho dos Vargafrost, lançado de forma digital independente pela banda neo-zelandesa em Setembro do ano passado e que agora tem neste ano honras de reedição em formato físico. Para quem não conheça a banda – embora o nome seja genérico o suficiente para se pensar que sim – o termo black metal atmosférico é mesmo a melhor forma de identificar a sua sonoridade.
Dissemos atrás que o nome é genérico e não seria expectável que a sonoridade também apresentasse grandes rasgos de originalidade, que efectivamente não apresenta, mas para quem gosta de black metal podre mas ainda assim melódico e épico, então vai dar umas valentes audições a “Honour, Blood, Spirit And Love” – dicotomia também bem presente no próprio título do trabalho. Convém só esclarecer que a questão do black metal ser podre muitas vezes é confundida com falta de talento, mas neste caso, não se trata mesmo disso.
Embora existam temas que necessitam de uma certa maturação por parte da banda pelo menos para sair da sombra opressiva dos lugares comuns, como o tema final “The Return”, temos outros que beneficiam desse mesmo factor, como a primeira faixa, “The Great Carven Stones”. Não podemos dizer que o equilíbrio seja totalmente positivo, por que contra o factor genérico que a banda enfrenta, também temos a concorrência que ainda é significativa, mas o resultado final também não compromete aqueles que procuram black metal de cariz épico e atmosférico. A conferir.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Dissemos atrás que o nome é genérico e não seria expectável que a sonoridade também apresentasse grandes rasgos de originalidade, que efectivamente não apresenta, mas para quem gosta de black metal podre mas ainda assim melódico e épico, então vai dar umas valentes audições a “Honour, Blood, Spirit And Love” – dicotomia também bem presente no próprio título do trabalho. Convém só esclarecer que a questão do black metal ser podre muitas vezes é confundida com falta de talento, mas neste caso, não se trata mesmo disso.
Embora existam temas que necessitam de uma certa maturação por parte da banda pelo menos para sair da sombra opressiva dos lugares comuns, como o tema final “The Return”, temos outros que beneficiam desse mesmo factor, como a primeira faixa, “The Great Carven Stones”. Não podemos dizer que o equilíbrio seja totalmente positivo, por que contra o factor genérico que a banda enfrenta, também temos a concorrência que ainda é significativa, mas o resultado final também não compromete aqueles que procuram black metal de cariz épico e atmosférico. A conferir.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
