Há sempre aquela altura do mês em que voltamos ao mesmo. E não, não estamos a falar de nenhuma função fisiológica que é cíclica. Estamos mesmo a falar da nossa rotina de fazer a análise aos álbuns da Frontiers Records, que consegue manter um ritmo impressionante de pelo menos quatro por mês, com a qualidade sempre acima da média. Portanto a primeira coisa que pensamos quando temos mais um para fazer é se será este próximo que vai baixar a média. No caso dos First Signal... não é desta. "One Step Over The Line" é um bom álbum de rock melódico.
Claro que por isto entende-se que tem de haver amor ao género. Afinal o rock melódico ou até mesmo o hard rock melódico é um género mais próprio da década de oitenta e que não teve grandes fãs entre a música pesada. O que é certo é que o interesse que houve nos últimos anos permitiu que projectos como este voltassem a encontrar espaço para existir mesmo que longe dos dias de glória de décadas atrás. Em termos de aceitação comercial porque em termos de música, a qualidade está lá, inegavelmente. Então o que é que temos aqui?
Melodias marcantes, refrões marcantes e músicas marcantes. Poderá parecer um pouco déjà vú, mas encaramos esse ponto como algo positivo, já que dá-nos a sensação de que estamos a ouvir clássicos que ainda não foram escritos. Não quer dizer que a fórmula acerte sempre em cheio. Para cada uma "Broken" com o seu refrão explosivo, poderá aparecer uma "Kharma" que nos soa genérica e sem grande brilho. A média no final é positiva e deixa-nos com vontade de repetir a dose, afinal não é todos os dias que temos música nova que nos dá aquele toque nostálgico.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Claro que por isto entende-se que tem de haver amor ao género. Afinal o rock melódico ou até mesmo o hard rock melódico é um género mais próprio da década de oitenta e que não teve grandes fãs entre a música pesada. O que é certo é que o interesse que houve nos últimos anos permitiu que projectos como este voltassem a encontrar espaço para existir mesmo que longe dos dias de glória de décadas atrás. Em termos de aceitação comercial porque em termos de música, a qualidade está lá, inegavelmente. Então o que é que temos aqui?
Melodias marcantes, refrões marcantes e músicas marcantes. Poderá parecer um pouco déjà vú, mas encaramos esse ponto como algo positivo, já que dá-nos a sensação de que estamos a ouvir clássicos que ainda não foram escritos. Não quer dizer que a fórmula acerte sempre em cheio. Para cada uma "Broken" com o seu refrão explosivo, poderá aparecer uma "Kharma" que nos soa genérica e sem grande brilho. A média no final é positiva e deixa-nos com vontade de repetir a dose, afinal não é todos os dias que temos música nova que nos dá aquele toque nostálgico.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
