Quando se pensa na Frontiers Records, é fácil vir-nos à mente uma série de nomes ligados ao rock FM, AOR, ou no máximo a algum hard rock e heavy metal, no entanto, não é de todo comum encontrarmos bandas de metal progressivo entre a sua longa lista de bandas. O segundo álbum dos norgueses Withem chegou para contrarir essa tendência. O impacto do primeiro álbum da banda, editado três anos atrás, pelos vistos não só teve impacto na crítica como também nos olhos sempre atentos da Frontiers e três anos depois temos este "The Unforgiving Road" que é um álbum clássico em todos os sentidos.
É impossível não pensar em álbuns como, e correndo o risco de ser queimado vivo pela blasfémia, "Images And Words", "Awake" e "A Pleasant Shade Of Gray" (talvez um pouco mais efusivo), no entanto isso não é propriamente mau, até porque a voz de Ole Aleksander Wagenius remete-nos para outras paragens mais tradicionais. A identidade da banda surge como um misto entre as melodias de teclados, o peso da guitarra, e também as melodias, e, sobretudo, a exuberância técnica de todos os instrumentalistas envolvidos. E para complementar, temos músicas que nos ficam no ouvido."In The Hands Of A God", "Riven" e "C'est La Vie" são bons exemplos.
Este é álbum que fará a banda dar nas vistas, e tendo a estrutra da Frontiers por trás, de certeza que ajudará a chegar a mais pessoas, mesmo que o metal progressivo não seja bem o foco da editora. Sólido e a soar a clássico e a parecer-nos percursor de coisas ainda mais especiais. Também é importante referir que o baixista da banda, Miguel Pereira, é português, o que é um motivo para nos deixar cheio de orgulho, já que a sua presença é sólida, sendo uma parte importante base componente ritmica onde se nota sobretudo nos temas mais pesados como "Arrhythmia" onde é possível apreciar o seu talento.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
É impossível não pensar em álbuns como, e correndo o risco de ser queimado vivo pela blasfémia, "Images And Words", "Awake" e "A Pleasant Shade Of Gray" (talvez um pouco mais efusivo), no entanto isso não é propriamente mau, até porque a voz de Ole Aleksander Wagenius remete-nos para outras paragens mais tradicionais. A identidade da banda surge como um misto entre as melodias de teclados, o peso da guitarra, e também as melodias, e, sobretudo, a exuberância técnica de todos os instrumentalistas envolvidos. E para complementar, temos músicas que nos ficam no ouvido."In The Hands Of A God", "Riven" e "C'est La Vie" são bons exemplos.
Este é álbum que fará a banda dar nas vistas, e tendo a estrutra da Frontiers por trás, de certeza que ajudará a chegar a mais pessoas, mesmo que o metal progressivo não seja bem o foco da editora. Sólido e a soar a clássico e a parecer-nos percursor de coisas ainda mais especiais. Também é importante referir que o baixista da banda, Miguel Pereira, é português, o que é um motivo para nos deixar cheio de orgulho, já que a sua presença é sólida, sendo uma parte importante base componente ritmica onde se nota sobretudo nos temas mais pesados como "Arrhythmia" onde é possível apreciar o seu talento.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
