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Entrevista aos HochiminH

No passado sábado estivemos em Beja, no concerto dos HochiminH, para assistir ao vivo à apresentação de alguns temas novos e aproveitámos a oportunidade para falar com a banda, que tem um álbum para lançar, ainda este ano. Aproveitamos para colocar algumas questões que despertam a curiosidade em geral pela comunidade.

M.I . - Viva.  Gratos pela disponibilidade para a entrevista. Gravações terminadas. Já dispõem de previsão do lançamento do álbum? 

Boas. Obrigado pelo interesse no nosso projeto. As previsões de lançamento têm sofrido alterações, acima de tudo preocupa-nos que o álbum saia com a máxima qualidade possível. Essa tem sido a nossa preocupação máxima. Neste momento prevemos que saia em Setembro.


M.I . - Quais serão as plataformas em que prevêem ter o álbum distribuído?

Todas as plataformas digitais.


M.I . - O que nos podem falar sobre o processo de gravação, e de como chegam às melodias, letras, e composição em si?

A nossa composição começa sempre por um de nós. Alguém cria uma ideia, um ritmo, uma melodia e a partir daí criamos uma música. Neste momento, o Vasco Ramos tem tido um papel igual a qualquer um de nós, numa fase seguinte a esta. Tem tido um papel determinante na criação daquilo que é o resultado final, desde o "Ashes".


M.I . - Acompanhamos pelas redes sociais os vossos anúncios enquanto gravavam o álbum. Podem falar-nos um pouco sobre com quem trabalharam e quais são as participações no mesmo? 

Desde o “Shout It Out” que trabalhamos com o Tiago Canadas, nos Poison Apple Studios. No “Ashes” tivemos como produtor o Vasco Ramos. Ambos se mantiveram na elaboração do “This Is Hell”. Neste álbum temos uma participação numa das músicas, mas que ainda não vamos revelar.


M.I . - Tendo em conta os temas já apresentados nestes 4 últimos concertos, verifica-se uma mudança na sonoridade. Têm alguma linha de influência de género em concreto? Se sim qual? 

Essencialmente compusemos este álbum numa fase diferente do “Ashes”. Quisemos compor e explorar sonoridades mais pesadas, ambientes mais “negros”, sem perder algumas das características que nos caracterizam. Mas não tenho dúvidas em afirmar que estamos numa direção diferente, da que estávamos até aqui. Não temos influências de nenhum género em específico, mas acredito que nos aproximamos um pouco mais de genéros mais pesados, do que até aqui.


M.I . - Após o lançamento do álbum, estão previstos concertos de apresentação? Em que áreas do país?

Serão marcados concertos de lançamento do Norte ao Sul, mas neste momento nada está definido.


M.I . - Uma pergunta mais particular. Dada a saída da banda de João Pina, baterista, e a entrada para o seu lugar de David Miau, o que mudou  na vossa rotina? Ele têm-se ajustado bem à sonoridade HochiminH?

A sonoridade deste álbum foi criada com o Pina na banda, logo o mesmo não sofreu alterações com a entrada do Miau. Claro que como bateristas diferentes que são, muita coisa se alterou em relação às baterias de HochiminH. Mantivemos algumas coisas que nos caracterizam, mas sem dúvida que, no que diz respeito à bateria, muita coisa alterou. A sonoridade de HochiminH alterou-se com o “This Is Hell”, e não diretamente com a mudança de baterista.


M.I . - A banda apresentou que o título do álbum seria "This is Hell". Trata-se de uma analogia ou o porquê do nome? Suspeitamos que terá a ver com as nossas vidas poderem “ser um inferno”.

O álbum irá chamar-se “This Is Hell - Make Yourself At Home”. E sim, refere-se ao facto de muitas vezes a vida se parecer com um inferno, devendo, no entanto, cada um de nós “sentir-se em casa”, pois esta é a única vida que temos. Não devemos ser uns “derrotados” perante o que temos, mas também não devemos sentir-nos num sentimento de infelicidade com o que temos. 


M.I. - Acabaram uma gravação, o álbum está para sair. Perspectivas para o futuro relativamente a HochiminH? É para continuar em força a lançar música e a inovar o panorama das sonoridades mais pesadas?

O nosso objetivo é sermos hoje, uma banda mais ativa do que fomos no passado. Não temos ideia de parar de compor com o álbum. Mas também não temos nada definido relativamente à sonoridade da banda. Este álbum será o mais pesado que alguma vez lançámos, as próximas músicas poderão ser as menos pesadas. Queremos tentar sempre surpreender e explorar novas sonoridades, sem perdermos aquilo que nos caracteriza.


M.I . -  Para finalizarmos, têm alguma mensagem para deixarem aos vossos fãs e aos possíveis futuros fãs.?

Obrigado pelo apoio dado até agora. Sentimos que estamos a crescer muito, nestes últimos 3 anos, mas não vamos ficar por aqui. Aos nossos atuais fãs: que se preparem para as músicas mais poderosas que alguma vez lançámos.

Entrevista por Sabena Santos Costa