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Tomas Lindberg revela que os At The Gates incorporaram influências "prog, kraut e avant-garde" no novo álbum


Tomas Lindberg, numa entrevista à Messed Up Music Magazine, revelou informações acerca do álbum que será lançado entre a primavera e o verão deste ano. 

Produzido por Jens Bogren, nos Fascination Street Studios, na Suécia, o álbum que sucede "To Drink From The Night Itself" (2018), é descrito como algo entre este, e o anterior "At War With Reality" (2014).

Lindberg comenta: 

"Nós estávamos muito entusiasmados com 'At War With Reality' mesmo antes de ser lançado, pois este representava o nosso regresso. Ninguém estava tão entusiasmado com isto como nós, mas algum tempo depois, eu pensei que era demasiado lustroso, demasiado bem produzido. 'To Drink From The Night Itself" foi uma resposta a isso e nós queríamos que fosse o mais sujo e arenoso e tivesse imensos sons de death metal clássico, tipo muita ressonância nos vocais e coisas assim. Foi um álbum para fãs do old-school. O álbum que vem a caminho está algures entre estes, algo que continua no conceito que começámos e onde incorporámos muitas das nossas influências 'prog, kraut e avant-garde'. Só para terem noção de como soa; uma faixa tem o nome de 'the Goblin song', outra chamamos 'the Neu song'. Mas prometo-vos que não levaremos isto mais adiante - as pessoas não o ouviriam se o fizéssemos. (Risos) Quando estávamos no estúdio, dissemos a Jens Bogren para manter o som arenoso e o ataque do último álbum, colocando o resto dos sons entre as gravações do regresso. E soa muito bem."

O guitarrista Jonas Stalhammar recentemente também revelou que este álbum é ainda mais progressista do que o último: "Será diferente daquele também, mas qualquer um sabe que é At The Gates. Está mais evoluído. Estamos todos em sintonia no que diz respeito a não fazermos o mesmo álbum vezes sem conta."

Nós por cá aguardamos a alquimia resultante de todo este trabalho.

Por: Susana Rodrigues - 20 março 21