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George Fisher, dos Cannibal Corpse, rebate críticas à banda e comenta as descrições de violência sexual presentes em algumas músicas


George Fisher, vocalista dos Cannibal Corpse, numa entrevista ao canal Knotfest, falou sobre as temáticas “brutais, perturbadoras e repugnantes” do grupo - como definiu - e comentou o quão desafiante é ser parte de uma banda de death metal nos tempos da cultura do cancelamento.

Em resposta ao canal Knotfest, Fisher revelou entender que muitas pessoas não aprovam o tipo de conteúdos que produzem. “Se não gosta, vá embora. Não nos tente cancelar”, disse. “Pode tentar, tenho a certeza de que pode tentar cancelar qualquer coisa”, ponderou o vocalista dos Cannibal Corpse. “Todos os dias uma pessoa se vira e algo está errado, algo não bate certo com outra coisa. Obviamente, existem problemas reais neste mundo, temos muito trabalho a fazer enquanto pessoas. Acho que o melhor seria não apontarmos o dedo ao outro com raiva e conversar.”.

Muito comedido, sempre que possível, Fisher defende o diálogo. “Eu discordo da forma como as pessoas fazem isso. Acredito que falar é sempre a melhor maneira, e acho que algumas pessoas sabem disso”, concluiu.

Acerca das descrições gráficas de violência sexual em músicas como “Stripped, Raped and Strangled”, que é narrada à luz de um violador e assassino em série, o músico justificou-se e explicou que se trata apenas de uma música e que jamais fariam o que é relatado. “Existem descrições de violações na literatura”, argumentou.

Por: Mafalda Torrinha - 12 maio 21