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Entrevista aos Flotsam and Jetsam

Quando falamos de Thrash Metal, os primeiros nomes que nos surgem são frequentemente Metallica, Slayer, Anthrax ou Megadeth. Ou talvez Death Angel, Overkill, Kreator e Destruction. Existe, no entanto, um nome que é frequentemente subestimado, mas que certamente deixou uma marca profunda e inconfundível. Estamos a falar de Flotsam and Jetsam, claro. Lançaram um novo álbum em junho chamado “Blood in the Water” e aproveitámos a oportunidade para falar com o baterista Ken Mary (ex-ACCEPT e ALICE COOPER).

M.I. - Olá Ken, muito obrigado por nos concederes esta entrevista, é um grande prazer para todos nós aqui na equipa da Metal Imperium. Como te estás a aguentar em relação à COVID-19 que tem estado a devastar todos os países até agora? 

Bom, temos estado razoavelmente bem no Arizona, que é onde vivo e onde tivemos alguns dos piores casos per capita no mundo e tenho imensos amigos que foram infetados e ficaram doentes. A maioria ficou doente durante alguns dias e depois ficou bem. Foi uma resposta muito diferente em cada pessoa, mas temos estado a aguentar bem e ninguém na minha família mais próxima foi infetada. Portanto, até agora, tem estado tudo bem.


M.I. - E houve algum caso na banda?

Na verdade, sim. O Mike Gilbert e o Steve Conley foram infetados. Passaram bem, o Mike disse-me que demorou cerca de 5 semanas até se sentir bem novamente; o Steve esteve doente durante alguns dias e ficou bem. No entanto, a sua namorada não conseguiu sair do sofá durante umas 2 semanas. O vírus foi mais agressivo com ela. A mãe do vocalista, por exemplo, esteve no hospital durante 8 semanas. Teve uma luta muito complicada, mas ela também é mais velha, o que torna tudo mais difícil.


M.I. - Penso que podemos dizer que todas as restrições impostas pelos confinamentos têm sido muito pesadas para todos nós durante o último ano. O que tens feito durante estes momentos? Como te tens mantido ocupado durante os períodos de confinamento?

Isso é interessante, porque não tem sido difícil manter-me ocupado (risos). Tivemos um álbum para gravar e creio que muitas das coisas que sentimos em relação à COVID acabou por se refletir no álbum em grande escala. Existe muita raiva, muita angústia, alguma tristeza... Existem diferentes emoções que certamente passaram para o álbum. Francamente, isso torna-o num álbum muito forte e pode ter ajudado este álbum a ser algo mais do que teria sido de outra forma, na minha opinião.


M.I. - Penso que “Cry for the Dead” pode ter estado relacionado com isso, certo?

Sim, bem, acho que terias de falar com o AK, essas letras são da sua autoria, mas, pelo que compreendo, é exatamente sobre isso de que fala. Fala sobre o facto de não conseguirmos seguir em frente sem aqueles que nos são próximos, e nós certamente conhecemos muitas pessoas que perderam entes queridos em 2021, independentemente de ter sido para a COVID ou não. Houve muitas pessoas que faleceram e eu tive alguns grandes amigos (dois) que faleceram também e nenhum dos dois casos estava relacionado com a COVID. Mas é triste termos de dizer adeus, independentemente do motivo. E relativamente aos meus amigos próximos, posso dizer-te isto: tenho mesmo imensas saudades deles. Todos os dias acordo e penso “uau, já não vou conseguir falar com esta pessoa”, não posso dizer “Ei, vamos até ao estúdio” ou algo do género. Simplesmente não é possível fazer isso e é um sentimento estranho.


M.I. - Lamento muito. Mas falando de coisas mais alegres, “Blood in the Water” é o título do álbum, lançado em junho, conta-nos tudo sobre isso, quão empolgado estás pelo lançamento e o que nos podes dizer sobre o álbum?

Bom, estamos muito empolgados. “Blood in the Water” é a faixa que dá o título ao álbum e é provavelmente uma das músicas mais agressivas dos Flotsam. Tem cerca de 220 batidas por minuto. É daquele tipo de músicas de te “partir todo” e todo o álbum é um pouco assim, exceto a faixa que mencionaste, a “Cry for the Dead”. Há uma música assim e depois há 11 que rebentam contigo. E não foi necessariamente algo que planeámos, simplesmente aconteceu e foi muito agressivo. Mas mais uma vez, o que te posso dizer é que refletimos verdadeiramente os nossos pensamentos, emoções e toda a nossa essência no álbum. Não colocámos nada que não gostássemos no álbum. Quero dizer, tínhamos muitas músicas e poderíamos ter criado um álbum de 20 músicas, se assim o quiséssemos. Tivemos muito material extra, muitas músicas adicionais, mas isso foi basicamente o que fizemos também no álbum “The End of Chaos”, que foi muito bem-sucedido, pelo que queríamos seguir a mesma fórmula para este álbum. Quando me refiro à formula, refiro-me a não colocarmos algo de que não gostássemos em particular. Olhamos para isto da seguinte forma: se não gostarmos de algo, por que motivo haveria mais alguém de gostar? Fazemos música de que gostamos, que sentimos que é poderosa, que representa bem a música e a banda e, espero eu, temos milhões de fãs que concordam (risos).


M.I. - Exatamente. Na verdade, tivemos a oportunidade de ouvir o novo álbum e tenho de dizer que foi uma experiência muito agradável com faixas excelentes, sólidas e muito melódicas como “Walls”, “Burn the Sky” e, claro, “Blood in the Water” apenas para referir algumas. O que vos inspirou para a criação deste novo álbum?

Como já falámos, todos passámos por um período muito estranho. Não nos foi possível realizar digressões, não conseguíamos chegar até aos fãs, exceto através da Internet, claro – mas é algo muito diferente para nós. Tivemos datas para um ano que foram canceladas e isso foi muito difícil, porque simplesmente não estamos habituados a ficar em casa durante tanto tempo. Portanto, isso foi uma mudança e foi aí que pensámos “bom, estamos em casa, por isso, que tal pegarmos em toda esta emoção e a colocarmos no álbum”?
 Portanto, para nós, creio que foi assim que fomos afetados. Tivemos verdadeiramente tempo para fazer o que, espero eu, as pessoas considerem ser excelente música. Isto é, espero que todos gostem tanto deste álbum como nós gostamos.


M.I. - Existe alguma faixa de que gostes mais do que todas as outras? Alguma favorita?

Bom, isso é difícil de responder. Existem certas músicas em que estive mais envolvido e outras em que arriscámos mais. Existe uma música chamada “7 Seconds to the End of the World”, que é a última música do álbum e é algo que levei para as teclas. O Steve Conley pousou as guitarras e foi uma música em que arrisquei e coloquei alguma orquestração. Isto é, também fiz a orquestração de outras músicas também, mas acho que esta foi a primeira vez em que juntámos teclas, voz e orquestração, portanto arriscámos um pouco aí. Adoro a “Blood in the Water”, a “Brace for Impact”, a “Burn the Sky”, a “Cry for the Dead”. Se tiver de ser 100% honesto, não existem músicas neste álbum que não tenha prazer em ouvir. E isso é algo pouco habitual para mim, porque já estive envolvido em tantas músicas de tantos álbuns e, normalmente, quando acabas um álbum não o queres voltar a ouvir nunca mais, e este é um dos álbuns em que trabalhei, toquei e ajudei a compor… Assim que acabas de gravar, já ouviste o álbum umas centenas de vezes (risos). É fácil fartares-te e eu continuo a gostar de o ouvir. Portanto, isso fala por si em relação ao meu gosto pela música, pelas faixas e por tudo aquilo que criámos.


M.I. - Tanto quanto podemos ver, os Flotsam and Jetsam lançaram 2 vídeos, um para “Burn the Sky” e outro para “Blood in the Water”. Quais foram as reações que têm recebido pelos vídeos? Existem planos para o lançamento de mais vídeos num futuro próximo? 

Sim, lançámos recentemente “Brace for Impact”. Francamente, as reações foram incríveis e os fãs parecem estar a adorar e a estabelecer ligação com este álbum, e penso que isso se deve à sua agressividade pura. Isto é, para um álbum de metal, é agressivo. Já ouvi muitos álbuns de metal na minha altura e este é um dos mais agressivos que penso ter ouvido. É um tipo de álbum muito direto que nunca te larga e acho que os fãs adoram isso. Até agora, as reações têm sido incríveis e tivemos comentários fantásticos sobre a excelência das músicas, portanto, sim, têm sido muito positivas, o que é espetacular.


M.I. - Aposto que estão em pulgas para se fazerem à estrada e começarem a promover “Blood in the Water” com atuações ao vivo. Existe alguma data prevista ou a COVID ainda vos está a impedir de atuarem ao vivo?

Está tudo a começar de abrir um pouco mais nos Estados Unidos e falámos um pouco sobre realizarmos alguns espetáculos a curto prazo – talvez durante dez dias, duas ou três semanas, algo do género – dentro dos Estados Unidos. Temos estado a falar com o nosso agente no estrangeiro e, pelo que percebemos (talvez me possas falar sobre isso em relação ao teu país), parece que está tudo ainda muito restrito. É esse o caso?


M.I. - Sim, é. Até agora, em Portugal, as restrições têm começado a ser removidas, pouco a pouco, mas ainda estamos bastante restritos. Isto é, vi alguns espetáculos ao vivo com pessoas de máscara e sentadas. É uma sensação muito diferente na minha opinião, mas é possível. Penso que teremos de ver como as coisas progridem.

Sim, é isso que temos tido em atenção. Pensámos em, talvez, janeiro de 2022 e isso deverá marcar o início de algumas digressões, mas por enquanto os nossos agentes ainda estão preocupados, portanto não estamos totalmente seguros em relação à realização ou não de tais digressões. Penso que teremos de ver. Estaremos atentos para ver o que acontece.


M.I. - Na verdade, um dos últimos espetáculos ao vivo em que estive presente, contou com Flotsam and Jetsam, em setembro de 2018, no Porto. Contou ainda com Overkill e Destruction também. Lembras-te disso?

Sim, lembro sim! Que bela cidade! Lembro-me muito bem. Fomos jantar, havia um restaurante na margem e havia uma grande ponte onde andámos. É um país muito lindo e lembro-me bem do espetáculo, na verdade, simplesmente porque a cidade sobressaiu na digressão pela sua beleza. Temos passado por todas as partes da Europa e até disse à minha mulher “Quando me aposentar, talvez possamos pensar em viver no Porto”, sabes?

M.I. - A sério? (risos)

Não estou a brincar! Estou a falar bem a sério! Vocês têm praias, um mar lindo, as margens... foi incrível e as pessoas foram tão simpáticas! Nos Estados Unidos não é sempre assim. Dependendo de onde estás, pode ser uma experiência diferente. Mas definitivamente adorámos a cidade e as pessoas... excelente país!


M.I. - E excelente espetáculo, grandes atuações, foi uma experiência verdadeiramente eletrizante. Estive lá com a minha namorada e mais dois amigos… que noite espetacular. Que memórias têm de atuar aqui em Portugal? Têm alguns planos de voltar a atuar aqui em breve?

Certamente que adoraríamos atuar aí. Por nossa vontade, estaríamos a atuar o tempo todo (risos), mas sim gostaríamos de estar aí logo que possível, mas nem sempre depende de nós. É esse o único problema. Por vezes, existem outros fatores, como as digressões em que estamos inseridos e as bandas com que vamos atuar e a compatibilidade das agendas, todas essas coisas. Se dependesse de nós, já estaríamos aí!


M.I. - Por falar em Destruction, isto é algo que perguntámos ao Schmier há algum tempo, mas já que cá estás, agora faço-te a mesma pergunta, uma pergunta que vem sendo debatida pelos fãs há muito tempo, mas, para ti, qual é a maior diferença que separa o Thrash Metal alemão do Thrash Metal americano?

Boa pergunta! Não tenho bem a certeza de que sejam assim tão diferentes. Acredito que, em termos musicais, são como irmãos, entendes? Todos temos as mesmas influências e alguns dos mesmos aspetos em termos de agressividade na música. Não tenho a certeza de qual seja a diferença, o que respondeu o Schmier?


M.I. - Bem, ele brincou um bocadinho na sua resposta. O que ele disse, e passo a citar, é que “o Thrash Metal alemão não se vendeu”. Mas ele disse isso com todo o respeito! (risos)

(Risos) Que engraçado! Bom, eu não acho que os Flotsam se tenham vendido, isto é, temos sido muito agressivos durante toda a carreira, principalmente nos últimos três álbuns. Penso que os meus álbuns preferidos de Flotsam são os primeiros dois e os últimos três, mas acho que se olhares para o estado atual da banda – e digo isto enquanto fã de Flotsam, embora seja obviamente difícil distanciar-me sendo parte da banda – eu sei que tipo de música gosto e acho que os Flotsam têm criado a melhor música da sua carreira. Os últimos três são alguns dos melhores álbuns de sempre dos Flotsam. Adoro os primeiros dois também, mas estes últimos três, se algo, acho que a banda se tem esmerado. Parece-me que tem vindo a melhorar.


M.I. - Agora em particular sobre ti, abraçaste o desafio de fazer parte dos Flotsam and Jetsam precisamente em 2017. Como é que têm sido estes últimos 4 anos com a banda e como é trabalhar com o resto dos membros. Como te tens adaptado?

Tem sido muito bom, acho que é uma família. E como em qualquer família, por vezes há pequenas discussões e não somos diferentes. Somos uma banda com muitas ideias e opiniões fortes, por isso de vez em quando discutimos, mas somos irmãos e acredito que me adaptei extremamente bem. Isto é, sou da mesma era que esta malta, fui influenciado pelas mesmas bandas e para mim foi tudo muito fácil. Até somos da mesma área – Arizona – exceto o Bill, que é da Pensilvânia. A meu ver, somos todos irmãos e os irmãos discutem de vez em quando, mas na maioria do tempo passamos bem juntos, passamos bem em digressão e gostamos de estar uns com os outros a compor e a atuar. Portanto, se perguntares a qualquer um de nós, lutamos uns pelos outros e cuidamos uns dos outros. Somos um gangue. Um gangue de gajos (risos).


M.I. - Tens um currículo impressionante, tendo trabalhado com Alice Cooper, Accept e Fifth Angel. O que consideras ser a tua maior conquista até agora?

Essa é sempre muito difícil de responder. É complicado de responder, porque existem imensos momentos incríveis para cada banda em que estive. Tantos projetos, tantos membros excelentes... é muito difícil indicar a minha maior conquista ou algo do género. Isto é, gostei muito de todas a bandas em que trabalhei e de todas as pessoas com quem trabalhei. Tive muita sorte pelo tempo que passei com estas pessoas e até encontrei alguns dos meus melhores amigos. Alguns dos meus grandes amigos são músicos e são amigos de longa data por causa das bandas em que trabalhámos, portanto não consigo indicar uma conquista em particular.


M.I. - Os Flotsam and Jetsam também são considerados lendas na indústria. Depois de tantos anos, onde encontram a criatividade para continuar?

Ótima pergunta. Nos Flotsam, penso que a energia advém de cada um de nós. Existe sempre uma faísca que começa o processo de composição. Em seguida, toda a banda trabalha no processo e este transforma-se em algo que aprovamos ou rejeitamos. Portanto, acho que o que faz com que a chama se mantenha acesa, por assim dizer, é mesmo a energia dos outros membros. Todos dão o seu contributo artístico e todos dão algo de si, portanto é muito fácil conseguir inspiração num ambiente onde todos podem contribuir com algo, e isso é espetacular! Penso que essa é a chave, basta-nos trabalhar uns com os outros para sermos inspirados pela contribuição de todos e acho que isso faz parte da magia dos dois últimos álbuns.


M.I. - Portanto, o processo de composição é algo que flui muito bem...

É, sim! Vou ser muito franco. Algumas pessoas dizem sempre “Este álbum foi tão difícil, tivemos de trabalhar tanto e foi tão complicado”. E aqui não acontece nada disso (risos)! Estas ideias simplesmente começam a fluir, as pessoas adotam-nas e adicionam elementos, aplicando novos conceitos para as melhorar. Não é um processo demorado, aliás, concluímos este álbum de uma forma muito rápida! Portanto, penso que, até agora, a química entre esta malta é muito especial. Tipo, estive em várias bandas e acho que a química aqui envolvida é algo único e parece fluir. Não existem grandes dificuldades e isso é algo pouco habitual. Isto é, ao criar um álbum, existem sempre muitas músicas que envolvem discussões e nas quais é necessário trabalhar, e nesta banda não é o caso. Nesta banda, tudo flui e existe grande criatividade.


M.I. - Existe algum outro objetivo que pretendam alcançar enquanto banda?

Sem dúvida! Sentimos que os Flotsam têm sido uma daquelas bandas que, como disseste, são lendárias e que todos conhecem. No entanto, é uma das bandas que têm estado ativas durante tanto tempo e diria que, se calhar, existem bandas por aí que já viveram os seus dias de glória, ao contrário de nós, como Megadeth, Anthrax, Metallica e Testament. Segues pela lista abaixo e encontras imensas bandas que começaram ao mesmo tempo e que já viveram dias de glória. Por isso, esperamos que os Flotsam venham a ser algo como os Motorhead, por exemplo. Tipo, os Motorhead foram sempre icónicos, foram sempre lendários, mas não tiveram grande sucesso até ao final da carreira. Foi aí que realmente começaram a ganhar notoriedade e esperamos que, com os Flotsam, venha a acontecer o mesmo.


M.I. - Como um dos músicos no metal que mais arduamente trabalha na indústria, é fácil de te imaginar como modelo a seguir para muitos jovens bateristas por aí. O que lhes gostarias de dizer? O que precisam de fazer para chegar ao teu nível?

Penso que devem sempre respeitar a música. Penso que isso deve acontecer quando começas. Nunca fui a uma audição para uma banda sem ter conseguido ocupar a vaga e isso acontece porque respeito a música e conheço a música quando faço a audição. Aprendo as músicas e passo tempo a conhecer a música da banda e a familiarizar-me com o conceito da banda e as personalidades das pessoas. Portanto, o mais importante a fazer, em primeiro de tudo, é ser bom naquilo que estamos a fazer e melhorar o que fazemos. E, além disso, prestar atenção. Quando estamos num novo projeto, num novo grupo musical, devemos aprender as músicas e demorar o tempo necessário para conseguir tocá-las. Quando toco o material mais antigo, tento aproximar-me daquilo que o Kelly fazia nos primeiros álbuns, porque isso é respeitar a música. E o mesmo acontece que com as novas músicas, portanto é necessário respeitar a banda em que estamos e tentarmos dar o nosso melhor. Seriam estes os aspetos que tentaria transmitir.


M.I. - Ken, sei que os espetáculos ao vivo ainda são uma visão remota, mas estamos certamente ansiosos por vos ver nos nossos palcos novamente. Existe algo que gostarias de dizer aos nossos fãs em Portugal?

Sim, tenho imensas saudades vossas e, quem sabe, talvez um dia viva aí! Talvez me venha a aposentar no Porto! Digam apenas aos fãs que os adoramos, que temos saudades deles e que esperamos que desfrutem deste novo álbum!


M.I. - Muito bem, muito obrigado pelo teu tempo e parabéns pelo novo álbum, está excelente! Foi uma grande honra. Esperamos ver-vos em breve, até à próxima!

Muito obrigado, foi uma honra fazer parte desta entrevista e obrigado pelo teu tempo! Tem um ótimo dia!

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Entrevista por João Guevara