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Deathspell Omega - "Drought" Review

Já é conhecida a situação na França no que toca a música pesada. Não em termos de qualidade nem de quantidade, mas sim de originalidade. Desse país lançaram-se os Gojira, os Gorod, e numa onda “menos exposta”, os Deathspell Omega. No caso deste último colectivo, crê-se que os membros vão beber a fontes de águas turvas, pois mesmo que se possam espetar ao comprido, nunca caem na previsibilidade.

Assim, através disto, escusado será dizer que os Deathspell Omega são uma banda que é tudo menos fácil, que se caracteriza pelo “caos organizado” presente na sua sonoridade.

No ano passado, lançaram “Diabolus Absconditus”, um Ep que, apesar de ter qualidade, revelou-se insuficiente para suceder suceder ao colossal “Paracletus”. Este ano voltaram, sob forma de um EP intitulado de “Drought”, bastante mais direto que o curta-duração anterior.

O que podemos constatar aqui é que mesmo a espalhar a imprevisibilidade e o terror, os Deathspell Omega mantêm todas as músicas ligadas entre si, havendo também espaço para partes mais serenas (como é o caso de “The Crackled Book Of Life”), mantendo a aura pestilenta e ambígua que os caracteriza especialmente desde o mítico “Fas … “, dando a entender que os Deathspell Omega continuam como começaram: Acima de tudo, podres e genuínos, mantendo uma sonoridade única e ao mesmo tempo, desafiante a cada lançamento que fazem. O que é pena? É que é curto…

Nota: 8.1/10

Review por Diogo Marques