
Assim, através disto, escusado será dizer que os Deathspell Omega são uma banda que é tudo menos fácil, que se caracteriza pelo “caos organizado” presente na sua sonoridade.
No ano passado, lançaram “Diabolus Absconditus”, um Ep que, apesar de ter qualidade, revelou-se insuficiente para suceder suceder ao colossal “Paracletus”. Este ano voltaram, sob forma de um EP intitulado de “Drought”, bastante mais direto que o curta-duração anterior.
O que podemos constatar aqui é que mesmo a espalhar a imprevisibilidade e o terror, os Deathspell Omega mantêm todas as músicas ligadas entre si, havendo também espaço para partes mais serenas (como é o caso de “The Crackled Book Of Life”), mantendo a aura pestilenta e ambígua que os caracteriza especialmente desde o mítico “Fas … “, dando a entender que os Deathspell Omega continuam como começaram: Acima de tudo, podres e genuínos, mantendo uma sonoridade única e ao mesmo tempo, desafiante a cada lançamento que fazem. O que é pena? É que é curto…
Nota: 8.1/10
Review por Diogo Marques