Segundo álbum dos italianos Vexillum que voltam com a sua fusão não muito própria de power metal europeu com folk. Não muito própria porque nos faz lembrar muita coisa já feita, o que não é assim tão negativo como isso, já que a assimilação do álbum é mais simples de ser feita. A voz de Dario Vallesi, por exemplo, dá fortes repentes da voz de Tobias Sammet e até a música nos faz lembrar os momentos mais empolgantes dos Edguy.
Onde é que entra nisto a parte do folk? Basta ouvirmos faixas como "Dancing Goddess", "The Oak And Lady Flame" ou "The Hunt" e esse espírito folk está lá, mesmo que não seja sempre com os instrumentos mais tradicionais. Além dos Edguy e do folk, também temos aqui algumas influências de Rhapsody, pela sua componente mais sinfónica e pomposa, aqui representada em menor escala. Esta conjugação, embora não seja propriamente original, resulta na perfeição e cativa com as composições criadas - impossível não cantorolar a "The Way Behind The Hill".
O power metal provavelmente não viverá momentos como os vividos no final do século passado em termos de popularidade e exposição mas álbums como este "The Bivouac" de certeza que vão manter a chama acesa por mais um bom tempo. Poderá não agradar aos amantes do folk, pela sua forte vertende heavy/power metal, mas aos fãs deste último subgénero, não vai desagradar definitivamente já que além de ser uma banda com músicos competentes (a dupla de guitarristas domina em algumas músicas) têm a capacidade de criar verdadeiras músicas, embora, admito, não tenham ainda aquela capacidade de se colarem ao cérebro. Sendo o segundo álbum, fica implícita a capacidade de evolução para chegar a esse estado de excelência.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
