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Generation On Dope - "Ghosts" Review


Das milhentas produções que um álbum pode assumir, imensas são mal escolhidas, feitas, e sucedidas. E isso arruína por completo um trabalho que com outro som, podia soar completamente diferente.

Senhoras e senhores: Os Generation On Dope! Vêm de Itália e tocam um hard rock moderno que nem é desagradável de todo. O que se passa aqui é o seguinte: “Ghosts” (nome do álbum) é um álbum que se safa pela vontade dos músicos de tocar o seu som. 

A nível instrumental não é uma coisa má, também, embora baste-nos citar o Danko Jones para nos meter este disco na prateleira (O amor daquele homem por tocar ao vivo, podia ser bem empregue com umas aulas a bandas que andam cá há pouco tempo, de tão influente que é o coletivo na cena Hard Rock moderna).

Bem, já começámos, mas… para começar: O álbum tem uma produção de se lamentar, de tão desnivelados que os vocais e a bateria estão das cordas. A juntar a isto, apesar da vontade, continuo a achar que ouvir os discos dos Green Day depois de “Ghosts” nos limpam a digestão muito facilmente. A voz de Alessandro Zuccarini é perfeitamente confundível com várias outras vozes, que nem vale a pena citar. Apesar de instrumentalmente não serem muito repreensíveis, a repetitividade que existe no tema-título consegue mesmo deixar uma pessoa de nervos em franja a ansiar que o resto seja bem menos aborrecido. 

E assim se vai ansiando, por algo que não existe. Ao mesmo tempo que mesmo tentando encontrar algum potencial aqui, os Generation On Dope são mesmo um tiro no escuro, sendo que este álbum não os vai ajudar em nada na sua discografia. No entanto, ficarei atento ao próximo lançamento, a ver se este colectivo melhorou em algum aspecto. O que é chato é que eles não são maus no que fazem. Mas o que eles fazem é… aborrecido e já muito batido. E de facto, assim não dá.

Nota: 3.7/10

Review por Diogo Marques