Death metal sueco é daquelas coisas que se reconhece às escuras, apenas pelo cheiro a corpos em putrefacção. Os Zombified, com o seu segundo álbum de originais, não são excepção. Assim que o tema título troveja pelas colunas, é sabido que a carnificina tipicamente sueca vai ter lugar. O mal deste tipo de carnificina é que quem já viu uma, já as viu praticamente a todas.
Grave, Dismember, Centinex são bandas que vêm à memória mas não temos um caso de rip off. Há aqui algum espaço para a própria identidade dos Zombified, que consegue prestar homenagem ao passado e ao mesmo soarem actuais. Faixas como a "Withering Souls", "Suffering Ascends" (com uns samples de "John Rambo" que fazem todo o sentido aqui, já que o filme é só mortandade) e "Clenched Fist Vengeance" são exemplos de como é possível ser-se clássico mas fazer algo válido nos dias de hoje. Sem cheirar a podridão requentada - a podridão recomenda-se fresca.
São cinquenta minutos de death metal brutal, com produção moderna, mas conservando o teor orgânico para não soar digital demais. A tal identidade sueca, partilhada com quinhentas mil bandas, não abafa a sua própria identidade, portanto, para quem gosta de death metal simples e bruto, sem grandes complicações ou modernices mas que mesmo assim não está voltado para o passado. Como o povo gosta. Destaque ainda para o artwork, a cargo de Costin Chioreanu que está uma coisa do outro mundo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Grave, Dismember, Centinex são bandas que vêm à memória mas não temos um caso de rip off. Há aqui algum espaço para a própria identidade dos Zombified, que consegue prestar homenagem ao passado e ao mesmo soarem actuais. Faixas como a "Withering Souls", "Suffering Ascends" (com uns samples de "John Rambo" que fazem todo o sentido aqui, já que o filme é só mortandade) e "Clenched Fist Vengeance" são exemplos de como é possível ser-se clássico mas fazer algo válido nos dias de hoje. Sem cheirar a podridão requentada - a podridão recomenda-se fresca.
São cinquenta minutos de death metal brutal, com produção moderna, mas conservando o teor orgânico para não soar digital demais. A tal identidade sueca, partilhada com quinhentas mil bandas, não abafa a sua própria identidade, portanto, para quem gosta de death metal simples e bruto, sem grandes complicações ou modernices mas que mesmo assim não está voltado para o passado. Como o povo gosta. Destaque ainda para o artwork, a cargo de Costin Chioreanu que está uma coisa do outro mundo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
