Os Blockheads são um dos nomes grandes do death metal/grindcore francês, cujo último lançamento já data de 2008, o split com os Mumakil. Ao quinto álbum, a pergunta que se impõe é, o que é que os franceses têm para nos oferecer? O que se espera deles, vinte e cinco músicas em quarenta minutos. E conseguem fazê-lo com que soe refrescante e actual, estando ao nível de uns Napalm Death se eles ainda estivessem a lançar álbuns como o "Scum" hoje em dia.
Comparações inúteis à parte, a música aqui é rápida e direita ao assunto e é impossível nao cativar o deathster ou grinder mais duro de ouvido, porque a dinâmica que músicas como "Born Among Bastards", a faixa título, "Media Warfare", "Be A Thorn To Power" e "Human Oil" é realmente cativante. Blastbeats a torto e direito, mas sempre com sentido, as guitarras a rasgar tal como a voz e baixo distorcido, sempre a marcar a importante presença, parte do esqueleto de cada música.
Há sempre alguma dificuldade em pessoas que não gostam ou conhecem grindcore em o avaliar, mesmo que com honesta tentativa de serem imparciais, mas para quem aprecia e ama o género, o que tem aqui é uma das melhores ofertas dos últimos tempos, tendo dinâmica suficiente para faixa após faixa, ataque após ataque, se continue a querer levar mais porrada sonora. Seja pelo inexplicável groove que este álbum tem, seja pela mensagem de protesto que cada vez mais faz falta ouvir, seja pelo simples poder de destruição contidos em vinte cinco músicas e quarenta minutos. O mundo precisa disto. Para ver se acorda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Comparações inúteis à parte, a música aqui é rápida e direita ao assunto e é impossível nao cativar o deathster ou grinder mais duro de ouvido, porque a dinâmica que músicas como "Born Among Bastards", a faixa título, "Media Warfare", "Be A Thorn To Power" e "Human Oil" é realmente cativante. Blastbeats a torto e direito, mas sempre com sentido, as guitarras a rasgar tal como a voz e baixo distorcido, sempre a marcar a importante presença, parte do esqueleto de cada música.
Há sempre alguma dificuldade em pessoas que não gostam ou conhecem grindcore em o avaliar, mesmo que com honesta tentativa de serem imparciais, mas para quem aprecia e ama o género, o que tem aqui é uma das melhores ofertas dos últimos tempos, tendo dinâmica suficiente para faixa após faixa, ataque após ataque, se continue a querer levar mais porrada sonora. Seja pelo inexplicável groove que este álbum tem, seja pela mensagem de protesto que cada vez mais faz falta ouvir, seja pelo simples poder de destruição contidos em vinte cinco músicas e quarenta minutos. O mundo precisa disto. Para ver se acorda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
