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Entrevista aos The Chariot



Em 2003, o hardcore underground recebeu uma explosão fresca de energia, os The Chariot. Sob a liderança da vocalista Josh Scogin, a banda começou em grande e passou dois anos em tour com o seu álbum de estreia Everything Is Alive, Everything Is Breathing, Nothing Is Dead, and Nothing Is Bleeding e do seu EP Unsung. Depois de solidificar sua formação e com mais alguns álbuns pelo meio, The Chariot traz-nos o seu novo álbum, One Win, que saiu em 2012. Tivemos o prazer de falar com Josh Scogin que nos elucidou para a filosofia por detrás da banda e deste novo álbum.    



M.I. - Fala-nos deste vosso novo álbum, One Wing. Mantiveram o mesmo chamado legado de “porrada maníaca, exercícios de catarse embebidos em distorção”? 

One Wing é mais uma jornada do que a maioria dos nossos outros discos. Normalmente colocamos 10 canções que parecem funcionar bem juntas, mas não têm realmente uma ligação, uma trajetória comum... One Wing, foi criado especificamente desta maneira, na forma em que é suposto estar, para nós é mais como um bom filme, em vez de apenas músicas. 


M.I. - One Wing marca o primeiro álbum de The Chariot sem o baixista de há muito, Jon Kindler. Como foi gravar sem ele?

Wolf (Jon Kindler) é uma pessoa incrível, que adorarei até a morte, mas ele nunca fez muito no lado da gravação das coisas, ele era mais um artista e lidou mais com concertos do que com as gravações. Ele era o melhor no que fazia.


M.I. - .Quais são as influências por detrás das letras? 

Tudo…Eu sou uma pessoa que se inspira facilmente, então eu tiro partido de tudo. O ar frio, longas viagens, pessoas loucas, bênçãos, maldições, perguntas, respostas, etc etc.


M.I. - One Wing foi descrito como sendo o vosso "mais estranho" lançamento até à data. Porquê?

Bem, "estranho" para nós... Em vez de dois minutos, de alta energia, músicas de punk rock agressivas, o álbum tem muitos momentos em que tudo fica mais lenta e temos uma chance de respirar um pouco. Ainda tem aquelas influências do punk rock, mas estas músicas parecem ser mais organizadas em algumas áreas.


M.I. - O produto final, excedeu as expectativas que tinham antes da gravação se iniciar?

Sim, tudo caiu muito bem, na minha humilde opinião. Estamos a ficar cada vez mais e mais confortáveis com as gravações, temos o contributo que cada músico traz, torna-se uma experiência muito fluída.  



M.I. - A MTV chamou-vos de "a coisa lendária do metalcore”. Que achas sobre isso?


Isso é muito porreiro da parte deles. Eu realmente não sei o que "metalcore" quer dizer mas sim, já ouvi que nos designam assim de vez em quando. É bom acharem isso de nós. 

M.I. - Vocês construíram uma reputação em torno de suas poderosas performances ao vivo. O que achas que é a coisa mais importante a passar para o público?

Eu adoro quando as pessoas têm uma experiência. Fazer uma tentativa de duplicar o seu álbum e chamá-lo de um concerto é fácil, mas fazer o máximo de proveito de uma noite e deixar todas as suas defesas em baixo e lembrar que nunca vais ter aquela oportunidade de novo… então sim, o concerto pode tornar-se algo mágico, não por causa de nós, The Chariot, mas por causa de todos os que ali estão… A multidão, The Chariot, as luzes, o suor, os sons e tudo mais que ali encaixa. 


M.I. - .Alguma mensagem para os seus fãs e ouvintes?

Obrigado e eu adoro-vos a todos.


Entrevista por Sara Leitão