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A Frontiers tem mesmo um faro apurado para aquilo que gosta. É incrível a quantidade de álbuns de bandas de qualidade acima da média que lança. Sejam bandas que o mundo já julgava mortos e enterrados, sejam bandas novas, totalmente desconhecidas. Os Gene The Werewolf (grande nome, a propósito) pertencem à segunda categoria, uma banda americana que parece que surge da década de oitenta, sem passar pelas duas seguintes, e chega ao presente com um hard rock que tem tanto de AC-DC como de Mötley Crüe ou de Kiss.
A voz de Jon Belan (também conhecido como Gene The Werewolf) faz lembrar os melhores momentos de Paul Stanley e se não temos solos à la Angus Young, temos riffs que parecem estar a ser tocados pelo seu irmão, Malcom Young. O que nos afasta do feeling das bandas atrás enunciadas, são mesmo os teclados, mais presentes em faixas como "Superhero", "Heart Of Steel","Light Me Up" (muito próximo daquilo que os Def Leppard fizeram no "Hysteria", pelo menos em termos de ambiente) ou "Give It Up", que para quem tinha dúvidas, desfazem-nas por completo: esta malta esteve em hibernação por duas décadas, mas que essa hiberanção não fez com que o azeite tivesse ficado com cheiro a ranso.
No entanto é na rockada que o lobisomem realmente brilha, principalmente quando a coisa se aproxima dos AC-DC, demonstrando uma qualidade para os refrões e para os riffs bem acima da média. Simplicidade alarmante e contagiante. É impossível qualquer apreciador de hard rock não começar a bater ao pé do tema título, ou repetir os tiques da voz de Gene em "I've Got The Love". É certo que a "The Ballad Of Gene" é algo que poderia ter ficado no estúdio, escusando de sair cá para fora, mas mesmo assim, o espírito positivo e a puro ambiente de festa rija que transpira deste álbum é de salutar. Uma aposta em cheio da Frontiers, veremos como será o futuro.
A voz de Jon Belan (também conhecido como Gene The Werewolf) faz lembrar os melhores momentos de Paul Stanley e se não temos solos à la Angus Young, temos riffs que parecem estar a ser tocados pelo seu irmão, Malcom Young. O que nos afasta do feeling das bandas atrás enunciadas, são mesmo os teclados, mais presentes em faixas como "Superhero", "Heart Of Steel","Light Me Up" (muito próximo daquilo que os Def Leppard fizeram no "Hysteria", pelo menos em termos de ambiente) ou "Give It Up", que para quem tinha dúvidas, desfazem-nas por completo: esta malta esteve em hibernação por duas décadas, mas que essa hiberanção não fez com que o azeite tivesse ficado com cheiro a ranso.
No entanto é na rockada que o lobisomem realmente brilha, principalmente quando a coisa se aproxima dos AC-DC, demonstrando uma qualidade para os refrões e para os riffs bem acima da média. Simplicidade alarmante e contagiante. É impossível qualquer apreciador de hard rock não começar a bater ao pé do tema título, ou repetir os tiques da voz de Gene em "I've Got The Love". É certo que a "The Ballad Of Gene" é algo que poderia ter ficado no estúdio, escusando de sair cá para fora, mas mesmo assim, o espírito positivo e a puro ambiente de festa rija que transpira deste álbum é de salutar. Uma aposta em cheio da Frontiers, veremos como será o futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
