Os Kroh quase que são uma one man band, sendo composto por dois elementos, um deles Paul Kenney (ex-guitarrista dos Misstress, ex-Anaal Nathrakh e actual Fukpig), que é responsável por todos os instrumentos que se podem ouvir no disco, e o outro é o vocalista Francis Anthony (dos Shebrew, Tumor e The Sickening). Se pegássemos na experiencia de Paul Kenney, de certeza que cairíamos na tentação de categorizqar este lançamento antes de sequer de ouvirmos. Categorizar como algo bruto, sujo, feio e intensamente violento, próximo de uma mistura entre o black metal, o death metal e sobretudo o grindcore. Como nesta coisa da música, o melhor é ouvir primeiro e comentar depois, "The Plant We Seeded" mostra um doom, forte nos riffs, suaves nalgumas melodias, e extremamente eficaz nas vocalizações.
Andando entre um doom clássico, apoiando-se em letras com muito feeling e ligações ao oculto, transparecendo aquele ambiente Black Sabbath que é sempre bom visitar, mesmo que seja através de outras bandas. Todas as faixas são extremamente efectivas no seu efeito e conseguem ter ganchos suficientes para, a cada uma que é ouvida, se fique agarrado. A conjugação da voz de Francis Anthony é melódica o suficiente para fazer o contraste perfeito com o som algo sujo, mas poderoso. A produção é irrepreensível, mantendo a crueza que as músicas pedem e mesmo assim dando o destaque necessário (e merecido à voz.
É um álbum que não acrescenta nada ao que anda por aí, e que provavelmente não se irá impor aos muitos lançamentos que são feitos todos os meses, no entanto, é inegável o seu encanto nostálgico e a proeza de mesmo assim soar fresco e relevante para os dias de hoje. Um bom álbum de doom (mais rock que metal, é certo) que de certeza que vai agradar a todos os que gostam de guitarras fortes e boas melodias. Vale a pena conferir.
Andando entre um doom clássico, apoiando-se em letras com muito feeling e ligações ao oculto, transparecendo aquele ambiente Black Sabbath que é sempre bom visitar, mesmo que seja através de outras bandas. Todas as faixas são extremamente efectivas no seu efeito e conseguem ter ganchos suficientes para, a cada uma que é ouvida, se fique agarrado. A conjugação da voz de Francis Anthony é melódica o suficiente para fazer o contraste perfeito com o som algo sujo, mas poderoso. A produção é irrepreensível, mantendo a crueza que as músicas pedem e mesmo assim dando o destaque necessário (e merecido à voz.
É um álbum que não acrescenta nada ao que anda por aí, e que provavelmente não se irá impor aos muitos lançamentos que são feitos todos os meses, no entanto, é inegável o seu encanto nostálgico e a proeza de mesmo assim soar fresco e relevante para os dias de hoje. Um bom álbum de doom (mais rock que metal, é certo) que de certeza que vai agradar a todos os que gostam de guitarras fortes e boas melodias. Vale a pena conferir.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
